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14 setembro 2011

Procurador-geral quer apurar ligação de Novais em desvios no Turismo

 Brasil
estadao.com.br, Atualizado: 14/9/2011 19:42


Procurador-geral quer apurar ligação de Novais em desvios no Turismo
"Para Gurgel, ministro do Turismo pode estar envolvido em fraudes investigadas pela Operação Voucher"
BRASÍLIA - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta quarta-feira, 14, que provavelmente pedirá a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar se o ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), envolveu-se em irregularidades na pasta investigadas recentemente na Operação Voucher. Na operação, foram presas 36 pessoas, entre elas, o então secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa.
Gurgel informou que no momento reúne informações, que têm chegado 'a conta gotas', e que provavelmente deverá pedir a instauração de um inquérito. 'Na verdade há alguns ilícitos que estariam relacionados inclusive com aquela operação desencadeada no Amapá (Operação Voucher)', afirmou.
O procurador disse que as supostas irregularidades seriam mais antigas do que as suspeitas de que o ministro teria usado funcionários públicos para resolver assuntos pessoais. Gurgel não quis dar detalhes das supostas irregularidades apuradas, mas disse que estão relacionadas a emendas parlamentares.
'De modo genérico, a questão de emendas com muita frequência aqui no Brasil está relacionada à conduta criminosa de parlamentares. Com muita frequência essa questão de emendas e destinação dela envolve aspectos criminosos. Estou examinando', concluiu.
O procurador afirmou que um eventual inquérito para investigar Pedro Novais tramitará no Supremo, mesmo que o ministro deixe a pasta. Isso ocorrerá porque Novais é deputado federal, cargo que lhe garante o direito de ser investigado perante o STF.
Gurgel afirmou que é necessário separar os indícios de improbidade administrativa, que estariam relacionados ao uso particular de serviços prestados por funcionários públicos e que deve ser investigada perante a Justiça de 1ª. Instância, e as suspeitas de crime, que tramitariam no Supremo.

folha  21:09

PR perde Ademir e deve perder Mabel

 Goiânia-GO
quarta-feira, 14 de setembro de 2011, 07:45

Mirelle Irene

O deputado estadual Ademir Menezes anunciou ontem que está saindo do PR em reação à  decisão da cúpula nacional de manter no comando da sigla,em em Goiás, ex-presidente da Valec, Juquinha das Neves, no lugar do deputado Sandro Mabel. Ademir tentava uma solução conciliatória, para manter o comando do partido nas mãos de deputados goianos, quando foi informado da decisão pelo presidente do PR, Alfredo Nascimento, em Brasília.  

“Diante desta decisão, decidi me desfiliar. O PR desidratou muito e eu preciso de uma estrutura partidária forte para tocar meu projeto para o ano que vem”, disse, em referência à disputa pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia. “Sem um deputado federal no partido fica difícil. O Mabel me disse que não tem mais vontade de continuar no partido”, informa Ademir. Mabel deve ir para o PMDB. 

Ademir vai entrar com pedido junto ao Tribunal Superior Eleitoral para que seja declarada existência de justa causa para sua saída do PR, para não perder o mandato. Mabel alegou perseguição. “Nós trabalhamos muito para fazer do PR o partido que ele é hoje. Agora, vamos tentar um novo começo. Infelizmente chegamos a este resultado triste”, lamentou Ademir. O deputado vai aguardar a volta do governador Marconi Perillo (PSDB) no próximo dia 23 para decidir para qual partido deve ir. “Ele me convidou para ir para o PSDB, mas tenho convite também para entrar no PSD”, disse.

A saída de Mabel e Ademir,  duas lideranças do PR em Goiás,  desencadeará um esvaziamento da legenda.  “Vamos ficar sem nossas maiores estrelas, mas entendo Ademir e outros candidatos que têm de se filiar até o dia 7 de outubro”, lamenta o deputado Álvaro Guimarães. Ele avaliará seu futuro  no PR após consultar suas bases. “Meu caso é diferente, não sou candidato”.
folha 21:01
fonte: Jornal O hoje

13 setembro 2011

Câmara ''esvazia'' papel do TCM

Goiânia-GO
domingo, 11 de setembro de 2011, 23:03

 Venceslau Pimentel

Omissa no que tange à fixação de um rito regimental para o julgamento de contas de prefeitos e ex-prefeitos, a Câmara de de Goiânia pode assumir um papel antes restrito ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Ao invés de apreciar apenas o parecer do TCM, simplesmente se posicionado favorável ou contra a aprovação de contas deliberada pelo órgão auxiliar, a Câmara pretende inserir no seu regimento interno o controle e julgamento das contas do Executivo. É uma forma de tomar as rédeas dos processos em questão, resgatando uma atribução do Legislativo. 

É o que prevê o projeto de resolução que o presidente do Legislativo municipal, Iram Saraiva (PMDB), apresentou recentemente. O atual regimento não prevê um rito processual, o que é considerada uma situação inconstitucional por omissão, como Iram reconhece. “O julgamento não é no Tribunal de Contas dos Municípios. De lá vem um parecer”.

DIREITOS
Além de corrigir essa omissão, a proposta garante aos prefeitos da cidade todas as garantias, recursos e meios processuais para defesa de seus direitos durante o processo de julgamento de contas. “A Constituição federal assegura aos litigantes, em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral, o contraditório a ampla defesa”, justifica Iram Saraiva.

O presidente cita o caso do ex-prefeito Pedro Wilson (PT, 2001-2004) para exemplificar que a falta de um rito na Câmara prejudicou o ex-prefeito. As contas dele, de 2003, só foram julgadas em 2010. Por terem sido rejeitadas pelo TCM, o petista, por muito pouco, não teve a sua candidatura a senador impugnada. 
“Agora estou estabelecendo regras, porque é preciso que haja um devido processo legal com prazos e definições de como o ex-prefeito pode encaminhar a sua defesa, o contraditório, que não existia”. Iram espera que o seu projeto seja apreciado com urgência, porque há, segundo ele, contas a serem julgadas pela Câmara, que ele passa a designá-la, também, como Corte. 

Com a instituição do rito processual, a Câmara não mais se limitará a dizer apenas se é a favor ou contra o parecer do TCM, reafirma Iram Saraiva. Para ele, a falta de um  dispositivo constitucional poderia levar à anulação judicial das decisões e processos que tramitam no Legislativo. “Com esta resolução podemos prevenir questionamentos quanto ao julgamento das contas dos prefeitos”, sustenta o peemedebista.

CELERIDADE
Alem do rito, o projeto também estabelece prazos. Prevê, por exemplo, que as contas deverão ser entregues à Câmara dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa. Diz ainda que é obrigatório dar a devida publicidade às contas, publicando-as, por exemplo, em murais nas dependências da Casa e no site institucional para que os contribuintes tenham acesso.

Durante os 10 dias seguintes à distribuição de cópias, os vereadores poderão solicitar informações ao Executivo, prazo em que o processo ficará suspenso até que o Tribunal de Contas dos Municípios emita parecer prévio. A Câmara fica impedida de julgar as contas antes desse parecer, prevê outro artigo.

A Comissão de Finanças terá 50 dias para emitir seu parecer, após o recebimento da decisão do TCM. Após esse prazo, o parecer será incluído na ordem do dia do plenário para leitura e citação do prefeito, que terá 15 dias para apresentar defesa por escrito. 
Como garantia ao amplo direito de defesa, o projeto garante ao denunciado, no caso o prefeito, que ele participe ou envie representante à sessão de deliberação da Comissão de Finanças, podendo, inclusive, fazer uso da palavra. Também somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara o parecer prévio emitido pelo TCM deixará de prevalecer.
folha 21:28

Jovair Arantes é processado por improbidade

Goiás

Política

Agência Brasil 13 de setembro de 2011 (terça-feira)


Diomicio Gomes
Jovair Arantes
Jovair Arantes é processado por improbidade administrativa
O líder do PTB na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (PTB), está respondendo a processo por improbidade administrativa na 9ª Vara da Justiça Federal em Goiás. De acordo com o Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), ele exerceu tráfico de influência no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Como a denúncia de improbidade administrativa é feita por meio de ação civil pública, o caso não vai para o Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga apenas os processos de área penal envolvendo parlamentares.
A denúncia foi oferecida por meio de dados obtidos a partir da Operação Guia, da Polícia Federal (PF). De acordo com o MPF, interceptações telefônicas revelaram a participação do deputado em esquema de trocas de favores envolvendo desde a indicação de cargos no INSS à concessão de benefícios a correlegionários.
“O comando efetivo do INSS em Goiás pertencia a Jovair Arantes. O acompanhamento meticuloso das escutas telefônicas realizadas na operação policial permitiu constatar que o parlamentar tinha tentáculos espalhados em diversos setores do instituto, representados por servidores estrategicamente lotados, com a finalidade única de atender os pleitos dos correligionários do político”, diz o procurador Raphael Perissé.
O ex-gerente do INSS em Goiás José Aparecido também responderá ao processo. Ele foi preso no ano passado, durante a operação da PF. Investigações feitas desde setembro de 2009 mostraram que grupos criminosos facilitaram o recebimento benefícios, causando prejuízos de R$ 3,3 milhões aos cofres públicos.

folha  21:17