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01 outubro 2011

Balanço fiscal indica superávit de cerca de R$ 1,4 bi nas contas do GDF

 Distrito Federal
No entanto, despesas com pessoal e encargos sociais chegam próximo do teto. GDF publica decreto para controlá-las


Diego Amorim
Publicação: 01/10/2011 11:59 Atualização: 01/10/2011 11:59
Movimentação no Detran do Setor de Indústria e Abastecimento: governo apostou no IPVA para conseguir uma folga nas contas, mas não deu certo

A arrecadação tributária em alta salvou as contas do Governo do Distrito Federal nos primeiros oito meses do ano. O balanço fiscal publicado ontem no Diário Oficial do DF indicou superávit de cerca de R$ 1,4 bilhão (veja quadro e insert). Com dinheiro em caixa, houve ligeiro aumento nos gastos com investimento em relação ao último relatório divulgado, no fim de maio. No entanto, a preocupação com as despesas de pessoal e encargos sociais obrigou a publicação de um decreto, também ontem, com medidas para controlar a folha salarial dos servidores e comissionados.

Por muito pouco, o limite estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para aplicação de recursos com pessoal não foi alcançado, causando uma série de prejuízos ao governo. Em agosto, a folha de pagamento atingiu R$ 5,7 bilhões e representou 46,42% da Receita Corrente Líquida (RCL) dos últimos 12 meses, índice bem próximo dos 46,55% do teto previsto pela legislação.

Se o GDF superar o limite prudencial, movimentações no quadro funcional ficam suspensas até que a situação seja regularizada. Caso o percentual de 49% seja ultrapassado, as sanções impostas pelo Tribunal de Contas são ainda mais graves: além de não poder contratar, o governo fica impedido de obter empréstimos com entidades brasileiras e internacionais.

A luz amarela acendeu em maio. Na época, o secretário de Fazenda, Valdir Moysés Simão, reconheceu a preocupação do governo e deixou claro apostar no pagamento dos impostos sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Predial e Territorial Urbano (IPTU) para folgar as contas. O problema é que mesmo com a arrecadação desses tributos, a situação não melhorou.

Sem alarde
As despesas com pessoal tendem a aumentar ao longo do ano e o desafio do governo é fazer com que a receita consiga acompanhá-las. Oficialmente, o GDF sustenta que não há motivo para alarde e garante que os cálculos estão sendo feitos todo mês para evitar qualquer prejuízo à atual administração. Nos bastidores, porém, a publicação do decreto foi encarada como sinal de aflição.

O governo alega que a proximidade do limite prudencial se deve ao reforço do quadro em áreas prioritárias e aos reajustes salariais. A gestão de Agnelo Queiroz (PT) contratou 4 mil pessoas para a saúde e mais 500 para a educação. “Assumidos todos os compromissos feitos em 2010, com impacto este ano”, disse o secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda.

Há cerca de 152 mil servidores no GDF, além de 17 mil comissionados. “Não há inchaço. Talvez, ao longo dos últimos anos, tenha havido uma má administração dos recursos humanos”, comentou Lacerda, destacando os diversos desvios de função com acréscimo salarial que comprometeram parcelas significativas do orçamento de 2011.

Fiscalização
O Decreto nº 33.234 estabelece normas para o controle do pagamento de funcionários do GDF, que agora terá condições de acompanhar de forma sistemática os gastos. Para conter a ameaça ao equilíbrio das contas públicas, o governo vai fiscalizar mais de perto a autorização para realização de concursos, nomeação de concursados, criação de cargos efetivos e comissionados, reestruturação de cargos e carreiras, realização de hora extra e aumento de jornada de trabalho.

Toda e qualquer despesa relacionada a gastos com pessoal precisará ser aprovada pelo Conselho de Política de Recursos Humanos (CPRH), presidido pelo secretário de Administração e criado pelo decreto publicado ontem. Também foi instituída uma mesa permanente de negociações para debater as relações de trabalho com os servidores.


ICMS responde por 52%
O total das receitas tributárias em julho, último mês a ser computado, chegou a R$ 784 milhões. Destaque para a arrecadação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que rendeu aos cofres públicos cerca de R$ 412 milhões, equivalente a 52% do valor relacionado aos tributos. Em seguida, aparecem o Imposto de Renda — R$ 147 milhões — e os impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) — R$ 58 milhões — e sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) — R$ 31 milhões. A arrecadação com o imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI) registrou a segunda queda consecutiva, alcançando R$ 16,4 milhões, contra R$ 19,6 milhões, em maio.


Resultado

Veja a composição das receitas e despesas do Tesouro do DF até agosto de 2011:

» Receitas
Total realizado - R$ 8.972.941.391,32
Arrecadação tributária - 68,99%
Transferências correntes - 10,27%
Receita de contribuições - 8,73%
Outras receitas correntes - 4,89%
Demais receitas - 3,55%
Receita de serviços - 2,49%
Operações de crédito - 1,09%

» Despesas
Total liquidado - R$ 7.547.534.247,06
Pessoal e encargos sociais - 60,12%
Outras despesas correntes (custeio da máquina) - 32,29%
Investimentos - 3,18%
Juros e encargos da dívida - 1,30%
Amortização da dívida - 1,24%
Superávit (receitas menos despesas) - R$ 1.425.407.144,26

Fonte: Secretaria de Fazenda
fonte: correio braziliense
folha 12:13

Novos helicópteros reforçam segurança

Goiás
quinta-feira, 29 de setembro de 2011, 23:56

 

Cejane Pupulin

Os três helicópteros adquiridos em dezembro do ano passado tiveram vôo inaugural apenas na manhã de ontem. As três aeronaves modelo Koala têm capacidade para sete tripulantes e um piloto e foram direcionadas para as polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros. 

O secretário de Segurança Pública, João Furtado, afirmou que os helicópteros serão utilizados de formas integradas para favorecer a segurança no Estado. “Os equipamentos serão utilizados no combate à criminalidade e em defesa da cidadania, com o combate a incêndios florestais e salvamento de vítimas”. 
Furtado explicou que a demora para iniciar o trabalho operacional dos helicópteros se deve a regularização e treinamento dos oficiais. Foram feitas a revisão, seguro e a regularização da documentação. Além do treinamento de pilotos e tripulação, que foi oferecido pelo fabricante. 

Antes apenas a PM tinha helicóptero. Para o comandante da PM, coronel Raimundo Nonato, a nova aeronave irá reforçar o policiamento ostensivo, a mobilidade e capacidade de resposta da polícia. Para o delegado-geral da PC, Edemundo Dias, o equipamento facilitará e reforçará trabalho – como a perseguição de foragidos e ve­rificação de crimes ambientais. 
Já o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Carlos Helbingen Júnior, explica que o equipamento será utilizado para busca e salvamento de vítimas a um raio de 150 quilômetros no entorno da capital. “Facilitará o transporte de vítimas graves, em que o rápido atendimento possibilita a sobrevivência”. 

Os helicópteros foram fabricados pela empresa norte-americana Agusta Westland.  As três unidades foram adquiridas principalmente com recurso do governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e têm autonomia de vôo de 3h20. As aeronaves também podem transportar o bambi bucket – equipamento que permite o transporte de mil litros de água usado no combate de incêndio florestal. A capacidade do bagageiro é para 150 quilos.

Segurança
Furtado destacou que des­de ontem foi reforçado as operações de repressão ao crime em Goiânia, especialmente quadrilhas. O helicóptero da PM, inclusive, foi utilizado na Operação Saturação.
 
folha 11:52
fonte: O Hoje de Goiânia-GO

Iris crítica ''traidores do povo

Goiânia-GO
sábado, 01 de outubro de 2011, 08:07



Mirelle Irene

O ex-prefeito Iris Rezende condenou ontem políticos que foram eleitos recentemente pelo PMDB e que “procuraram outro rumo”. Durante evento de filiações ao partido, no escritório da deputada federal Iris de Araújo, ele desabafou: “Entendo que eles deveriam ter tomado esta atitude  antes das eleições. Que eles se filiassem onde bem entendessem, e não viessem depois, eleitos com votos peemedebistas, trair o povo, escarrar no rosto da nossa população e partidários”. O recado serve para o deputado estadual  Francisco Júnior, que recentemente aderiu ao PSD. 

Entre decepcionado e confiante no futuro do partido, Iris emendou: “Muitas vezes dizem aí que o PMDB não abre espaço. Eu ouvi isso de um (deputado), que eu me engracei com ele, era preparado, tal, aquela coisa. De repente se torna um secretário da área mais importante, se elege vereador e deputado. Não tem espaço no PMDB? Vai ser sem-vergonha em outro lugar”, disparou o ex-prefeito.  

Atirando em várias direções, Iris mira o clã Peixoto – Flávio e Thiago, depois de fulminar Francisco Jr., sem citá-los especificamente.  “Outros, que ocuparam espaços aí, de Ministério a Câmara, na Assembleia, pelas mãos do PMDB, de repente se vão, como se política fosse brincadeira”. Segundo Iris, após as eleições  “os fracos” costumam aderir ao lado que ganha. “Arranjam uma desculpa, brigam lá com o seu partido, e vêm em busca do PMDB. São para mim fisiologistas”, definiu. 
Ele se declarou feliz com 47 filiados de quem abonou ficha ontem, levados para o PMDB pelo vereador e secretário municipal Paulo Borges. Elogiou os que aderem ao “lado raso da luta”, a oposição.

 O ex-prefeito lembrou a época da ditadura para focalizar períodos de altos e baixos de sua trajetória no PMDB , ao longo do tempo.  “Quando eu fui cassado, a gente pensava que o mundo tinha acabado, não acabou nada. Quando veio a derrota de 1998, elegemos 28 deputados. Em um  mês, 14 se venderam por cargos e posições no governo. A gente pensava que o mundo ia acabar de novo, não acabou nada. Aqueles 14 que aderiram viraram pó, nunca foram mais nada. Nunca mais foram aceitos”, exemplificou.
Sobre a pretensão do deputado estadual Bruno Peixoto de disputar a Prefeitura de Goiânia, Iris responde com diplomacia. “Isso é um processo que está no início. Daqui a nove meses vamos discutir a sucessão municipal. Tudo tem o seu tempo, tudo tem a sua hora”, afirmou.

A volta
Otimista, Iris alerta: “daqui a três anos, vocês não tenham dúvida: o PMDB estará assumindo o governo de Goiás. Governo que nos foi tomado pelo exagero de gastos na campanha. Nós não tínhamos dinheiro para praticar exageros”, disse.
A deputada Iris de Araújo também criticou os “traidores” do PMDB. Para ela, o PMDB é diferente de  “um partideco qualquer, igual a alguns que são criados convenientemente para satisfazer o ego de um ou de outro que vão usar esse mesmo partido”. 

A deputada defendeu Iris e sua legitimidade de dar opiniões sobre os destinos do PMDB. “Quem viveu sabe dizer da experiência, quem não viveu ou está começando, tem de aprender a ouvir determinados conselhos. O partido que tiver um homem, um conselheiro como ele, com a história que ele tem, é privilegiado. Tem mais é que ouvi-lo, aprender com ele”, afirmou.

Segundo ela, estão enganados aqueles que pensam que Iris vai desistir da política. “Enganam-se aqueles que pensam que Iris, o animal político mais completo que conheço, pode ser desmerecido. O nome dele está nas ruas, nas praças, nas escolas, nos prédios”, elogiou.
 
folha 11:44
Fonte: O Hoje de Goiânia-GO

Demora do STF pode livrar Maluf de punição

Por AE, estadao.com.br, Atualizado: 1/10/2011 11:03
·           Pelo histórico do Supremo Tribunal Federal, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), de 80 anos, deve se livrar do processo criminal aberto anteontem pela Corte por suspeitas de que ele tenha cometido o crime de lavagem de dinheiro junto com a mulher, Sylvia, quatro filhos e outros dois parentes.
O tribunal costuma demorar anos para julgar uma ação desse tipo. Parte dos ministros entende que o crime prescreverá em 2014. Depois disso, se não forem julgados, Maluf e família saem impunes.
Além da demora tradicional do STF para analisar ações penais, há ministros que já têm dúvidas sobre se ainda é possível processar e punir o casal Maluf pelo crime de lavagem de recursos supostamente desviados de obras públicas na época em que o deputado administrava a cidade de São Paulo. O prejuízo ao erário teria sido de cerca de US$ 1 bilhão, de acordo com o ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo.
Único a votar contra a abertura da ação, Marco Aurélio Mello argumentou que já teria ocorrido a prescrição no caso de Maluf e Sylvia, que têm mais de 70 anos - eles são beneficiados por uma legislação que divide pela metade o tempo de prescrição nessas situações. Outros dois ministros, Dias Toffoli e Cezar Peluso, adiantaram que quando o tribunal julgar o processo para decidir se os réus serão punidos eles analisarão o assunto.
Mas Lewandowski sustenta que o crime se prolongou até 2006, quando autoridades tiveram conhecimento amplo sobre a existência dos recursos no exterior. Para ele, a prescrição em relação ao casal Maluf ocorreria em maio de 2014. Com a abertura da ação, a contagem do prazo voltaria à estaca zero e não haveria risco de prescrição a curto prazo. A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, a denúncia foi recebida e o inquérito foi transformado em processo criminal.
Se no julgamento do processo, cuja data não está marcada, a maioria dos ministros concluir que ocorreu a prescrição, Maluf e Sylvia estarão livres do risco de serem condenados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

folha 11:33

28 setembro 2011

Falta fiscal no transporte coletivo


Goiânia-GO
terça-feira, 27 de setembro de 2011, 00:21


Galtiery Rodrigues

O transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia está longe de ser devidamente fiscalizado. A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), que é o órgão responsável pela regulação e fiscalização, sofre para com­pletar o quadro de fiscais. Desde que o concurso para o cargo foi realizado, em maio do ano passado, as convocações têm sido sucessivas, mas por causa das características do trabalho, do salário e do interesse por outros certames, são poucos os que aceitam permanecer. São 43 vagas oferecidas. Dos 245 que compõem o cadastro de reserva, 121 já foram chamados, mas hoje só 30 estão trabalhando. Ou seja, menos de um quarto (24,7%) dos que foram chamados para posse continuam no cargo e ainda faltam 13 para preencher a equipe. 

As últimas mortes ocorridas envolvendo ônibus do transporte coletivo, como a que vitimou a idosa Valdete Campos Pereira, 72, que foi arrastada e teve os membros inferiores esmagados pelas rodas do veículo, no último dia 22, levantam discussão sobre a necessidade de maior número de fiscais acompanhando a realidade do transporte público. A CMTC se encarrega, em tese, pelo monitoramento de 14 terminais de ônibus e 5.682 pontos, em toda a região metropolitana, composta por 18 cidades. E para isso existem também, em tese, 43 fiscais. Mas, na realidade, nem tudo é vigiado. 

O chefe de gabinete da CMTC, Domingos Sávio Afonso, reconhece a dificuldade de realizar o monitoramento e informa que hoje os fiscais priorizam alguns locais, onde a concentração de pessoas é maior. “Todos os terminais precisam ser fiscalizados, porém alguns com atenção especial. Na Vila Brasília passa 497 mil usuários por mês, enquanto no Garavelo a média é de 1,4 milhão, ou seja, prioriza-se este”, diz. E sobre os pontos de ônibus, ele afirma: “Em nenhum lugar do mundo, todos os pontos de ônibus são vigiados e aqui não vai ser diferente. Isso é impossível.”

A situação já foi exposta em reunião com representantes do Ministério Público de Goiás, que cobra por aumento da eficácia da fiscalização e da qualidade do serviço prestado pelo transporte coletivo. Os encontros começaram em razão da recorrência de acidentes e mortes envolvendo usuários de ônibus. No último dia 15, foi proposto plano de melhorias em que a CMTC sugere manter o quadro de 43 fiscais, complementando a função com treinamento mais dinâmico e humanista. Aliado a isso, exige-se que as empresas operadoras realizem cursos extras com os motoristas, pois, assim, melhoraria, no entender da companhia, tanto a condução dos motoristas como a fiscalização.

O plano estipula prazo de três meses para ser colocado em prática. Até lá, a CMTC vai continuar na luta para preencher o quadro de fiscais. Na semana passada, mais 16 do cadastro de reserva tiveram as convocações aprovadas. Agora é esperar para ver se eles vão aceitar as condições. Domingos Sávio ressalta que tudo foi devidamente descrito e esclarecido no edital do concurso. São seis horas diárias de trabalho, por um salário de R$ 780. Ele coloca que a principal reclamação dos fiscais, no dia a dia do trabalho, é a exaustão da atividade, ter de ficar em pé, atento e sempre circulando pelo terminal. 

FONTE: O HOJE DE GOIÂNIA-GO
FOLHA : 16:08

DF registra quatro mil novos postos de trabalho entre julho e agosto


Distrito Federal

Publicação: 28/09/2011 12:33 Atualização: 28/09/2011 13:25
A taxa de desemprego do Distrito Federal teve uma ligeira queda entre os meses de julho e agosto deste ano. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada pela Secretaria de Trabalho do DF nesta quarta-feira (28/9), o índice de 12,4% registrado em julho caiu para 12,3% no mês passado. Os dados representam a criação de quatro mil novos postos de trabalho. O percentual é estudado apenas entre a população economicamente ativa. A secretaria informou que a população desempregada do DF no mês de agosto "permaneceu estável", em 173 mil pessoas.

O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados em julho ficou registrado em R$ 2.019, representando um aumento de 3,4% em comparação a junho. Já os trabalhadores assalariados tiveram rendimento médio de R$ 2.181, 3,6% a mais que no mês anterior. No setor privado, as pessoas sem carteira assinada tiveram aumento no salário em 9,6% e os trabalhadores com carteira assinada conseguiram 2,9%. Autônomos registraram 13% de aumento nos rendimentos médios.Distribuição de rendaDe acordo com a Secretaria de Trabalho, a desigualdade na distribuição de renda diminuiu nos últimos 12 meses no DF. Entre os ocupados, os 25% mais pobres apresentaram aumento de 7,6% na renda média, enquanto os 25% mais ricos tiveram diminuição de 3,2%. Entre os assalariados, os 25% mais pobres apresentaram aumento na renda média de 4,6% e os 25% mais ricos registraram redução de 3,7%.Segundo a pesquisa divulgada, o resultado geral foi uma combinação de pequenas oscilações da Taxa de Desemprego Oculto, que passou de 3,7% para 3,4% e da Taxa de Desemprego Aberto, que aumentou, passando de 8,7% para 8,9%. A Taxa de Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário passou de 2,2% para 2% e a Taxa de Desemprego Oculto pelo Desalento caiu de 1,5% para 1,4%. A Taxa de Participação se manteve estável em 62,6%.DiferençaEm relação aos setores que mais criaram postos de trabalho, aparecem Indústria (9,1%) e Construção Civil (2,9%). Na administração pública, o aumento foi de 1%. Vale ressaltar que há diferenças entre trabalhar na administração pública e ser servidor público. Por exemplo, um estagiário de uma assessoria do GDF ou uma pessoa que ocupe cargo de confiança trabalham na administração pública. No entanto, os servidores são aqueles que assumem cargos após serem aprovados em concursos públicos.O tempo médio de procura por trabalho reduziu de 47 semanas em agosto de 2010 para 44 semanas no mesmo mês deste ano.

fonte: Correio Braziliense - Brasília-DF
FOLHA 16:00

Casa Civil gestou o PSD, afirma Caiado


GOIÁS
 terça-feira, 27 de setembro de 2011, 00:24

Marina Dutra 
e Mirelle Irene

Um dia antes de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomar a votação sobre o registro nacional do PSD, o presidente regional do DEM goiano, deputado federal Ronaldo Caiado, fez outros disparos contra a nova sigla que podem refletir diretamente no relacionamento entre democratas e tucanos no governo. “Quem é que não sabe que a máquina da Casa Civil foi montada em Goiás para construir o PSD? Qualquer um sabe, até a torcida do Flamengo”, ironizou. 

Embora não tenha atribuído a responsabilidade direta ao governador Marconi Perillo (PSDB) de atrair integrantes do DEM para o PSD, o democrata afirmou que a legenda nasceu na oportunidade de a Casa Civil, comandada pelo futuro ex-democrata Vilmar Rocha e presidente do PSD goiano, nomear para o governo pessoas de outros partidos interessadas em migrar para a sigla. “Ele só construiu o PSD, pelo que eu sei, com a estrutura de nomeação. As pessoas sabem muito bem que aquelas comissões provisórias e diretórios municipais foram construídos com benesses da máquina de governo, com verba pública. Essa foi a estrutura criada para poder ter o mínimo necessário de diretórios em Goiás, com a máquina de governo. Tira ele (Vilmar) da Casa Civil e eu quero ver se ele constitui comissão provisória em dez municípios goianos”, desafiou.  

Valendo-se de sua condição de médico, Caiado avança para um diagnóstico político de Vilmar, com ácida ironia: “O problema de Vilmar é um problema que ninguém soluciona. Não tem remédio, o problema é a falta de voto. Não tem como dar antibiótico, antiinflamatório, analgésico. Falta de voto não tem cura”.  
Caiado não quis comentar sobre os motivos que teriam levado o deputado federal Heuler Cruvinel a sair do DEM para se filiar ao PSD. Nos bastidores há informações que Heuler teria sido motivado a mudar de partido após ter tido uma longa conversa com Marconi, durante missão internacional que realizaram à Europa em agosto. “Eu não tinha essa informação. Eu prefiro opinar em cima de um fato consumado, pois Heuler não disse isso abertamente para a imprensa”. 

Quando questionado se o DEM não teria motivos para sair da base do governador Marconi caso essa notícia dos bastidores sobre Heuler fosse confirmada, o democrata tratou de colocar panos quentes. “Eu já sou bastante experiente na vida política. Não tomamos atitudes precipitadas e nenhuma que não seja embasada em fatos concretos. Agora saberemos avaliar, porque até o momento o vice-governador José Eliton (DEM) está no governo, tem governado o Estado nesse momento de transição”.  
Porém, Caiado jogou mais gasolina no fogo ao afirmar que Heuler teria se “encantado em viajar para a Europa’.  “É preciso saber como foram as diárias, se o governo pagou. Porque começar o mandato viajando pro exterior às custas do dinheiro do povo goiano, não dá”. 

FONTE: O HOJE DE GOIÂNIA-GO
15:51

Rotam contra a própria história

Goiás
Vandré Abreu




“A Rotam não cruza mais os braços”, diz o tenente-coronel Luiz Alberto Sardinha Bites, 45, comandante da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam). O fato contrasta com a imagem sisuda e afeita de intimidações que caracterizou a tropa. No entanto, após histórico de problemas, a promessa é de um comportamento mais humano. Para tal, um grupo de novos policiais – entre eles, um ex-cabo do Bope, do Rio de Janeiro; um ex-jogador de futebol; um físico; e um engenheiro de computação, todos comandados pelo ex-árbitro de futebol.

Ao mesmo tempo em que a Rotam é criticada por defensores dos direitos humanos, ao aliar violência às abordagens, é idolatrada por signatários da segurança dura. O medo da Rotam fez sua fama e controvérsia entre quem pensa a polícia ao lado do ser humano e quem acredita que militares devem ser duros contra o banditismo.
Neste contexto, a Rotam já foi impedida de patrulhar após intimidações a jornalistas e permitida sua volta logo após policiais serem rendidos por uma quadrilha de ladrões de automóveis. Dizia-se que isso passou a ocorrer com a falta da tropa, pois os bandidos não teriam medo da PM.

A ideia de Bites é intimidar só bandidos. Ele comanda 63 homens, em que mais de 80% são soldados aprovados no último concurso da PM. “São pedras brutas que precisam ser lapidadas.” Homens com a missão de mudar a imagem da Rotam. Contra eles, a inexperiência, a história, ações intimidatórias e envolvimento de policiais em processos que correm na Justiça. 

A favor, serem novos na polícia, preparação humanista e fardas e viaturas como dos demais policiais. A estimativa é que mais de 95% da corporação tenha curso superior e, para Bites, isso é bom. Ele acredita que eles são capazes de conversar e não usar a violência. Mas ressalta que, se for preciso, vai fazer o uso.
A mudança iniciou em março, com a escolha de Bites para o comando e afastamento do tenente-coronel Carlos Henrique da Silva. Formado em Educação Física, Bites é conhecido por ser adepto ao diálogo e não pertencer à linha-dura da PM. “A gente é treinado para ter domínio da situação. Tem que saber que existe hora em que dá pra pegar o bandido e outras em que não.”

De polícia a juiz
Quando tenente, Bites se encantou com o trabalho do árbitro goiano Antonio Pereira da Silva. Decidiu que seguiria a mesma carreira. “Ele me inspirou a ser árbitro, era a referência.” Após a aposentadoria de Pereira, em dois anos, nenhum juiz goiano apitou na primeira divisão. Bites quebrou o tabu em 2004, no jogo entre São Caetano e Vitória. 

Bites diz que a carreira militar ajudou a de árbitro. “Especialmente na psicologia.” Nas ruas, o método é o mesmo. “Temos é respeito, mas não deixamos de abordar suspeitos e prender bandidos.”

 O físico Kleylton Nogueira, 30, foi professor até 2009. Passou no concurso e, pouco depois, a Rotam foi recolhida ao batalhão. “Achei que ia acabar e eu não poderia entrar.” Kleylton diz que o tempo como professor o ensinou o que a sociedade precisa. O engenheiro de computação Flávio Eduardo Ramos Azevedo, 29, concorda. O agora soldado Azevedo relata que “tudo o que se admira não pode deixar acabar” e, por isso, agradece quem manteve a Rotam e a deixou voltar às ruas.

fonte: O Hoje de Goiânia-GO
folha 15:41


Esplanada dos Ministérios amanhece com 594 vassouras

Por AE, estadao.com.br, Atualizado: 28/9/2011 11:23

Brasil
A ONG Rio da Paz colocou no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, 594 vassouras nas cores verde e amarela como forma de protesto contra a corrupção. As vassouras representam 513 deputados federais e 81 senadores e ficarão fincadas no local até as 15 horas. A intenção é entregar um exemplar para cada parlamentar.
A ONG é a mesma que realizou o protesto na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na semana passada. A ideia surgiu depois que o senador Pedro Simon (PMDB) disse que gostaria de receber uma vassoura em Brasília.
Além de pedir a limpeza da corrupção no País, a ONG A ONG pede ao Congresso que se envolva na luta do povo brasileiro pelo fim da corrupção e a aprovação do fim do voto secreto. Depois, ainda no Rio, um ato idealizado a partir das redes sociais com o apoio de mais de 33 mil usuários no Facebook, conseguiu reunir cerca de 2,5 mil pessoas na Cinelândia, de acordo com a Polícia Militar.
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