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28 janeiro 2012

Notícias de Folha de Goiás Notícias - Sabado dia 28.01.2012

GDF diz que promoção de PMs não atrapalha Lei de Responsabilidade Fiscal


DISTRITO FEDERAL
Ricardo Taffner
Publicação: 28/01/2012 07:58 Atualização: 28/01/2012 09:28
Os praças, que correspondem a 95% do total da corporação, serão promovidos na segunda-feira. Os oficiais dependem da publicação de decreto (Adauto Cruz/CB/D.A Press - 6/12/11)
Os praças, que correspondem a 95% do total da corporação, serão promovidos na segunda-feira. Os oficiais dependem da publicação de decreto

O imbróglio foi esclarecido e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, decidiu liberar, no fim da tarde de ontem, a promoção de 2.852 policiais militares, suspensa desde 26 de dezembro do ano passado. A medida passa a vigorar nos próximos dias, mas terá efeitos financeiros e de antiguidade retroativos. O governo estuda, apenas, a forma de pagar esses atrasados. O impacto anual será de cerca de R$ 7 milhões. “As promoções estavam previstas, mas preferimos fazer toda a parte de consulta antes de efetivar para agir dentro da legalidade. Essas não têm nada a ver com a cláusula pendente no Tribunal de Contas e faz parte da nossa política de valorização da carreira”, disse Agnelo ao Correio.

As ascensões estavam congeladas por conta da Decisão nº 6.597/10 do TCDF, que suspendeu as promoções por agregação devido aos atos praticados no último mês da gestão passada. Na ocasião, 81 oficiais da PM foram nomeados para cargos comissionados no Executivo, a fim de liberar as patentes na corporação. “O ex-governador Rogério Rosso, em um ato de irresponsabilidade, fez agregações e promoveu sem que existissem vagas”, criticou o presidente da Câmara Legislativa, Patrício (PT). “Foi uma imoralidade se aproveitar deste instituto, que é legal. Usaram a agregação, promoveram os policiais, depois desagregaram e ficou um excedente”, explica o comandante-geral da PM, coronel Sebastião Davi Gouveia.

Soluções
Após receber denúncia de que as promoções dos oficiais tinham motivação política, o TCDF mandou suspendê-las. Mas elas foram feitas com base em liminar deferida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Em novembro do ano passado, o Conselho Especial do órgão julgou a ação improcedente e reverteu a cautelar. Com receio de ter as novas promoções questionadas, o governo resolveu cancelar a solenidade prevista para 26 de dezembro. Com o recesso de fim de ano, o tema ficou parado até a última semana.

Agnelo só aceitou liberar as promoções após o grupo formado por Patrício, coronel Gouveia, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Gilberto Lopes da Silva, o procurador-geral do DF, Rogério Leite Chaves, e o chefe da Casa Militar, Rogério Leão, e o distrital Aylton Gomes (PR) debaterem as soluções possíveis. Eles ainda procuraram a presidente do TCDF, Marli Vinhadeli, a fim de obter orientações sobre como proceder. O entendimento final do grupo foi de que a decisão do Tribunal de Contas só afetaria as agregações, o que não é o caso dos 2,8 mil militares.

Apesar do impacto mensal de R$ 580 mil, o governador garante que a medida não trará problemas para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Desde o ano passado, o governo tenta regularizar as despesas com pessoal a fim de não ultrapassar os limites estipulados pela norma. “Não interfere e está tudo averiguado de tal maneira que faremos essa valorização. Há uma redução de interstício que não representa em aumento, ganho ou correção salarial”, disse Agnelo.

A promoção dos praças, que corresponde a 95% do total, ocorrerá depois de amanhã. A medida depende apenas de portaria do comandante-geral da PM. “Já estou providenciando tudo e ela será assinada na segunda-feira”, afirmou o coronel Sebastião Gouveia. Por sua vez, os oficiais terão de esperar pela publicação de um decreto do governador, o que deverá ocorrer no meio da semana. Segundo Agnelo, as outras ascensões programadas para abril e agosto ocorrerão normalmente.

Enquanto isso, a Procuradoria-Geral do DF tenta solucionar o problema das agregações. O objetivo é demonstrar a boa vontade do governo em fazer as graduações dentro da legalidade a fim de evitar novos problemas. Na quarta-feira, a PMDF ingressou com embargos de declaração sobre a decisão do tribunal. “É preciso saber o alcance dela, se atinge oficiais e praças”, explicou Chaves. Só depois do julgamento do recurso o mérito poderá voltar à pauta. “Conseguimos atingir um sucesso dentro da legalidade, com a anuência da Procuradoria e cumprindo as determinações do TCDF”, completou Leão.

Mudanças
Veja as alterações nas tropas, que serão efetuadas nos próximos dias:

2.852
PMs serão promovidos, com efeito retroativo

95%
desse contingente é formado por praças

R$ 580 mil
será o impacto mensal na folha de pagamento da PM

81
oficiais promovidos em 2010 serão mantidos nos cargos, apesar de decisão do TCDF

Reportagem Correio Braziliense=DF

GOIÂNIA-GO MP vai investigar contrato da Amob



Venceslau Pimentel


O promotor de Justiça Fernando Krebs, do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e Combate à Corrupção do Ministério Público Estadual, instaurou ontem inquérito civil público para apurar denúncia de superfaturamento no contrato firmado entre a Agência Municipal de Obras (Amob) da Prefeitura de Goiânia e a Ecotech Engenharia Ltda., no valor de R$ 18 milhões.

O contrato, sem licitação, prevê a prestação de serviços de conservação, manutenção preventiva e corretiva do pavimento asfáltico que, traduzindo, passa a tapar buracos nas ruas da cidade. O sistema georreferenciado de reparados de injeção de spray é feito por quatro caminhões a um custo mensal de R$ 1,5 milhão.
A denúncia foi levada ontem ao promotor pelo vereador Elias Vaz (PSol), que entregou documentos com planilhas de trabalho da Ecotech que, segundo ele, apontariam para indícios de superfaturamento e outras irregularidades. 

“Vamos instaurar inquérito civil público para apurar essas denúncias, que são extremamente graves, em que há fortes indícios de superfaturamento e de grave prejuízo ao erário”, disse Fernando Krebs, acrescentando que também será feita uma investigação criminal, já que há suspeita de prática e de crime de corrupção ativa e passiva.
Para tanto, o promotor adiantou que irá pedir a quebra do sigilo bancário, fiscal, creditício e telefônico do presidente da Amob, Iram Saraiva Júnior. “Vamos fazer uma investigação profunda, radical e a mais rápida possível, porque o município não pode ficar torrando 90 milhões de reais em cinco anos, que é o prazo que o contrato pode atingir”, explicou.

No entendimento de Fernando Krebs, o município também não pode deixar de tapar buracos das ruas mais a um menor custo financeiro, sem a necessidade de contratar um empresa terceirizada, com o objetivo de apenas lucrar, causando prejuízo para o bolso do contribuinte.

O promotor disse ainda que, caso seja convencido de que a denúncia é procedente, não descarta pedir judicialmente o afastamento de Iram Saraiva Júnior da presidência da Amob. “Vamos também acionar o Tribunal de Contas dos Municípios, para que promova auditoria para apurar essa denúncia extremamente grave.”
Elias Vaz condenou a falta de licitação no processo. “Você não pode afirmar, a pretexto de contratar um tipo de técnica que sequer tem comprovação de algum órgão que seja realmente oficial, que esse serviço é melhor que qualquer outro”, disse. “O que não podemos permitir é que, a pretexto de tampar buraco em Goiânia, nós estamos criando um buraco maior que é o do corrupção.”

Sobre o contrato, firmado em novembro de 2011, Iram Saraiva disse, via nota, que a legislação brasileira permite a dispensa de licitação quando a empresa executora dos serviços detém exclusividade. “É o caso da Ecotech, que trabalha com o serviço de microrevestimento asfáltico utilizando materiais biodegradáveis como pneus triturados.” 
O presidente da Amob garante que a iniciativa trará uma economia de cerca de 30% em relação ao tapa-buracos tradicional e conta com um monitoramento do trabalho, onde é oferecido três anos de garantia pela empresa. Reportagem O Hoje de Goiânia-GO dia 27,01,2012

Corpo é encontrado em fosso de prédio; número de vítimas vai a 17 no Rio




BRASIL

por Estadão.com.br, estadao.com.br, Atualizado: 27/1/2012 15:20



Wilton Júnior/AE
"Bombeiros localizam corpo da nona vítima do desabamento"
Texto atualizado às 2h30 de 28/01
RIO - No início da madrugada deste sábado, 28, mais um corpo de vítima do desabamento no centro do Rio foi encontrado. Com isso, subiu para 17 o número de mortes confirmadas pelo desmoronamento de três prédios na Avenida Treze de Maio - sete homens, seis mulheres e quatro pessoas que ainda não tiveram o sexo identificado.
O corpo da 17ª vítima foi retirado, às 2h05 desta madrugada, do local onde funcionava o fosso dos elevadores do prédio de 20 andares. Após bombearem a maior parte da água que ficou acumulada naquela parte dos escombros, os bombeiros localizaram o corpo.
O 16º cadáver, bem dilacerado, foi encontrado mais cedo, bem no início da madrugada deste sábado, sob o entulho que se acumulou próximo ao prédio anexo ao Theatro Municipal. A expectativa é de que os trabalhos de busca dos bombeiros se estendam até a manhã de domingo, 29. Em razão do estado dos corpos, a possibilidade de que algum tenha sido removido junto ao entulho já retirado do local não foi descartada pelo comando da corporação.
Na noite de sexta-feira, o 13.º corpo foi encontrado no entulho que era levado para depósito próximo ao lixão de Gramacho. Apesar de bastante dilacerado, o corpo da 13ª vítima foi identificado como sendo o de uma mulher, segundo o secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sergio Simões. Ele foi descoberto por funcionários da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb), enquanto o entulho era transportado. Já o 14º e o 15º corpos resgatados foram encontrados numa área que, segundo os bombeiros, parece ser uma sala no subsolo do edifício Liberdade. Até então, a corporação desconhecia a existência de andares abaixo do solo.
Clima. A chuva parou de cair na região no início da tarde de sexta-feira, o que facilitou o trabalho das equipes de buscas. Os esforços se concentraram perto da escada do Edifício Liberdade, o primeiro a cair. As vítimas teriam tentado fugir por esse caminho ao primeiro sinal de que o prédio poderia desabar.
Segundo o subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Ronaldo Alcântara, há indícios de que tenha sido encontrada uma sala em que estava sendo realizado um curso. A expectativa é de que haja um grande número de vítimas no local.
Esforço. Simões disse que até o momento nenhum bombeiro se feriu nos trabalhos, mas destacou que há perigo de grandes pedaços de concreto de um dos prédios caírem inesperadamente, pois estão presos apenas pelas ferragens.
Ele espera concluir até domingo os trabalhos de resgate e disse que, no que depender dos bombeiros, a área poderá ser liberada. A Avenida Treze de Maio é endereço de dezenas de escritórios e lojas comerciais, que estão fechados desde a noite da tragédia. / COM BRUNO BOGHOSSIAN, FÁBIO GRELLET, PRISCILA TRINDADE E AGÊNCIA BRASIL

27 janeiro 2012

Dilma ataca 'pensamento único' em Fórum Social


BRASIL


Por JOÃO DOMINGOS , ENVIADO ESPECIAL , ELDER OGLIARI / PORTO ALEGRE, estadao.com.br,Atualizado: 27/1/2012 3:08

Ao discursar ontem no Fórum Social Temático iniciado ontem em Porto Alegre (RS), a presidente Dilma Rousseff criticou o que chamou de 'pensamento único', referindo-se às ideias neoliberais que nortearam os países ocidentais em décadas passadas, e disse que o Brasil não sacrificou sua soberania por causa das pressões das agências de classificação de risco ou de grupos financeiros.
'Aqui estive em 2001. Participei quando ainda era secretária de energia do governador Olívio Dutra. Desde então, esta cidade transformou-se em referência para todos aqueles que buscavam criar uma alternativa ao desequilíbrio da situação econômica e política global. Aqui se firmou a ideia de que outro mundo é possível. Aqui estavam, como aqui hoje estão, os que não sucumbiram ao pensamento único. Mas muita coisa transformou-se. A crise virou crise real a partir de 2008. Nestes últimos 11 anos surgiram também coisas muito positivas. Na América Latina criaram-se alternativas democráticas. Em muitos países da região, entre eles o Brasil, foram criadas alternativas econômicas que reduzem a pobreza e as desigualdades sociais. Nossos países não sacrificam a soberania frente às pressões de grupos financeiros ou agências de classificação de riscos', disse ela
Elogios. A ex-senadora e ex-presidenciável Marina Silva elogiou o papel das redes sociais no debate político e na transformações da sociedade, dizendo que hoje se assiste por todo o planeta à possibilidade de se 'democratizar a democracia'.
Referindo-se a movimentos como o dos Indignados, surgido na Espanha e espalhado por toda a Europa, e depois o Ocupe Wall Street, que também se ampliou por todos os Estados Unidos, ela descreveu o quadro como 'um fenômeno que, 'se vê em todo o mundo, no Chile, na Espanha, nos Estados Unidos'. Marina falou diante de uma plateia de cerca de 100 pessoas.
Marina teve ao seu lado, durante o debate, várias lideranças dos movimentos ambientais - entre os quais Ricardo Young, que dirige o Instituto Democracia e Sustentabilidade, e Oded Grajew, do Instituto Ethos. 'Agora', disse ainda a ex-senadora, 'as pessoas querem ser sujeitos, estamos diante da possibilidade de democratizar a democracia. As conexões, as redes e as alianças mostram que é possível mudar'.
Ela evitou, em sua fala, qualquer referência à política nacional. Fincand0o pé na questão ambiental e na atuação extrapartidária dos movimentos sociais, ela observou, ainda, que é o excesso, e não a escassez, o problema mais grave que a humanidade tem. 'Essa cultura foi capaz de produzir tudo, e se for o caso em tempo real, mas há quem não tenha', argumentou, numa crítica à má distribuição dos bens em todas as sociedades do planeta.
Batendo na mesma tecla, Ricardo Young, ex-candidato do PV ao Senado por São Paulo, disse que há uma situação de grande mudança nos controles políticos graças às redes sociais.

24 janeiro 2012

Fracassa reunião do PT sobre sucessão na Câmara




BRASIL

Por ANDREA JUBÉ VIANNA, estadao.com.br, Atualizado: 24/1/2012 20:34

Frustrou a reunião da bancada do PT na Câmara realizada hoje para construir um entendimento sobre a sucessão na liderança. O atual líder, Paulo Teixeira (PT-SP), convocou novo encontro para o próximo dia 7, após a retomada dos trabalhos no Legislativo, a fim de definir o impasse. Disputam o cargo os deputados Jilmar Tatto (PT-SP) e José Guimarães (PT-CE). Se houver acordo, um assume a liderança neste ano e o outro, em 2013. Se a disputa for a voto, não haverá nome definido para o ano seguinte.
Teixeira relatou à Agência Estado que a reunião de hoje foi 'tranquila' e serviu para mostrar a disposição de todos em garantir a 'unidade da bancada'. As feridas ainda estão abertas na bancada petista após o racha que dividiu os deputados no ano passado, na disputa entre Marco Maia (PT-RS) e o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), pela vaga de candidato a presidente da Casa.
Agora Marco Maia encabeça o grupo favorável a Jilmar Tatto, enquanto Vaccarezza atua como cabo eleitoral de Guimarães. Teixeira tem afirmado que a busca do entendimento é prioritária, porque não haverá vencedores na hipótese de um novo racha na bancada. Além disso, o líder argumenta que quem assumir o cargo neste ano, tem a vantagem de assumir primeiro, mas exercerá um mandato abreviado pelas eleições municipais. Quem assumir em 2013, teria de esperar um ano, porém, cumpriria um mandato integral, sem nenhum intervalo.

22 janeiro 2012

Notícias de Folha de Goiás Notícias - Domingo dia 22.01.2012

Partidos e políticos locais se movimentam de olho em eleições no Entorno  - Brasilia-DF



Partidos e políticos locais se movimentam de olho em eleições no Entorno

Entorno de Brasilia-DF

Almiro Marcos
Publicação: 22/01/2012 14:30 Atualização: 22/01/2012 14:50
A escolha de prefeitos, vices e vereadores no Entorno, que ocorrerá em outubro deste ano, já começa a movimentar as forças políticas locais. Representantes dos partidos confirmam que estão na briga pelos votos, especialmente nas cidades mais próximas ao Distrito Federal. Além da formação de alianças, que poderão ter reflexo tanto na sucessão distrital como na dos municípios vizinhos, a presença deles na campanha reforça por lá a imagem de políticos com mandato e pré-candidatos às eleições distritais. E os próprios diretórios nacionais dos partidos pedem atenção de seus representantes no DF e em Goiás para a sucessão no Entorno.

Representantes de partidos como PT, PMDB, PSD, PSB, PTB e PP já estão circulando pela região, especialmente pelos municípios com maior densidade populacional — os que estão mais próximos da divisa com o Distrito Federal têm 860 mil moradores. “Trata-se de uma zona de influência e de interesse mútuos. Apesar de serem duas unidades da Federação distintas, não há limites para o eleitorado. E, por isso, essa campanha compartilhada”, avalia o cientista político Leandro do Nascimento Rodrigues, professor da Universidade de Brasília (UnB).

Além disso, há o interesse na eleição de correligionários do outro lado da divisa até como maneira de ampliar o feudo dos grupos políticos candangos. “O pessoal daqui trabalha para que alguém próximo seja eleito no Entorno. Dessa maneira, pode exercer algum tipo de influência no município vizinho”, atesta o cientista político. A interferência pode se dar por meio da indicação de pessoas na estrutura administrativa das cidades do Entorno. Um dos exemplos é o do deputado distrital Benedito Domingos (PP), que tem ligações com Águas Lindas (GO). Em seus pronunciamentos na Câmara Legislativa, ele sempre cita o município, que tem como prefeito um petista, Geraldo Messias. Além disso, o filho do deputado, Marcos Domingos, é secretário de Obras da administração local.

Interesse nacional
Os diretórios nacionais também estão de olho na região e pedem empenho de seus representantes no DF para um esforço comum. A intenção dos partidos é aumentar o número de vereadores, vices e prefeitos. Mas também existem os interesses pessoais. “De olho nos votos dos moradores do Entorno que votam aqui, os políticos aumentam sua circulação pela região nessa época já pensando em 2014”, diz Leandro Rodrigues, da UnB.

Um dos partidos com orientação nacional para se articular pesado na região é o PT. O próprio governador Agnelo Queiroz estaria empenhado em reforçar a presença petista na região. O deputado federal e presidente da legenda no DF, Roberto Policarpo, confirma que são articuladas alianças em chapas majoritárias em até sete cidades da região, com a indicação de candidatos a prefeito ou a vice. O PT está de olho, principalmente, em Luziânia, Valparaíso, Cidade Ocidental, Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto, Novo Gama e Planaltina. Os partidos mais próximos de firmar alianças na região são o PMDB e o PTB.

Os distritais do PT já foram convocados para arregaçar as mangas. Os nomes de Patrício, Wasny de Roure e Chico Vigilante são vistos como potenciais puxadores de votos para seus colegas petistas nos municípios vizinhos. “Os moradores dessas cidades são ex-moradores do DF. Eles foram para lá expulsos. É inegável que é preciso uma política integrada entre o DF e o Entorno. Já estamos trabalhando, desde o ano passado, na articulação de alianças na região”, argumenta Vigilante.

Uma das orientações da direção nacional do PT é para que seja replicada na região vizinha, sempre que possível, a aliança entre PT e PMDB, que foi vitoriosa em âmbito nacional e no DF, mas que não obteve o mesmo sucesso nas eleições estaduais em Goiás. “Sabemos que o Entorno foi determinante para a vitória do Marconi Perillo (PSDB, governador goiano) sobre o candidato da nossa aliança (Iris Rezende, PMDB). Assim, precisamos reforçar a aliança nos municípios da região”, afirma Chico Vigilante, admitindo que um dos focos é uma articulação para 2014, tanto no DF como em Goiás. Reportagem Correio Brasiliense  de Brasília-DF

À espera de Demóstenes, PSDB encena o debate

GOIÁS


Marina Dutra

O PSDB parece reviver a mesma novela que o PMDB protagonizou há quase dois anos, quando se viu refém da indecisão do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles – até então filiado ao partido – de se candidatar ao governo. A principal aposta dos tucanos para a Prefeitura de Goiânia, o senador Demóstenes Torres (DEM) continua jogando com o tempo, deixando o PSDB à espera de sua decisão e incapaz de definir o quanto antes um nome do próprio partido que subirá ao ringue municipal contra o arco de aliança PT-PMDB. 

Até bem pouco tempo, a possibilidade de o democrata se candidatar era tida como ínfima, uma vez que o senador preferiu concentrar fogo aos debates nacionais que a temas sobre a sucessão municipal. A postura de Demóstenes levou o PSDB a arregaçar as mangas à procura de outro nome forte e competitivo. Criou-se então o Conselho Político do partido, encabeçado pelo ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz, que teria a tarefa de escolher um candidato entre os três postulantes tucanos: o deputado federal João Campos, o secretário de Meio Ambiente, Leonardo Vilela, e o deputado estadual Fábio Sousa.

Porém, em nova reviravolta no cenário político, Demóstenes voltou a se animar com a candidatura e pediu prazo até 5 de fevereiro para dar sua resposta. Desde então, o PSDB e a base governista vivem em situação estática e enigmática, como se estivessem “Esperando Godot” ,  peça do teatrólogo irlandês Samuel Beckett, cujo enredo baseia-se na falta de comunicação entre os personagens e na pausa do silêncio da espera de algo que não se resolve. Mas, no caso, convenhamos, o personagem central da novela fixou o próximo dia 5 de fevereiro para desvendar o mistério, para alívio do PSDB.  Até lá, o partido foca suas expectativas político-eleitorais na figura do senador, que, na ribalta, vive o dilema em face de duas tentadoras e desafiadoras escolhas:  ser candidato à Prefeitura ou à Presidência da República.

Em princípio, todos no PSDB recuam para dar passagem ao senador. Leonardo volta a reforçar que não teria problema em retirar seu nome da disputa caso Demóstenes tope o desafio de ser o candidato da base governista. “Se ele for realmente candidato, se declarar candidato, eu não teria nenhum problema em apoiá-lo”. Embora Fábio continue defendendo a realização de prévias, o tucano não deve se indispor com a cúpula se o senador for candidato. Já João Campos se coloca como nome “natural” dentro do partido. Porém, essa postura pode mudar após uma rodada de conversas. 

Embora algumas lideranças tucanas já tenham afirmado que a sigla não ficará refém da decisão do democrata, a espera colocou pré-candidatos em segundo plano e travou o processo de afunilamento dos nomes da base governista. A indefinição incomoda o presidente regional do PSDB, Paulo de Jesus, além dos postulantes Leonardo e João Campos. 

Leonardo, por exemplo, diz que a escolha já deveria ter saído porque o adversário, o prefeito Paulo Garcia (PT), tem adotado todas as medidas administrativas visando sua reeleição.
Comenta-se que o desejo do deputado federal Ronaldo Caiado é adiar a definição da sigla para maio. Não é à toa que Caiado será chamado brevemente por Nion, para uma conversa sobre a escolha do candidato.  Reportagem O Hoje de Goiânia-GO

Datafolha mostra Dilma com aprovação recorde de 59%

BRASIL
Por AE, estadao.com.br, Atualizado: 22/1/2012 12:48


São Paulo, 22 - O governo da presidente Dilma Rousseff obteve aprovação recorde no fim do primeiro ano de mandato, de acordo com pesquisa Datafolha publicada ma edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo. O levantamento revelou que 59% dos brasileiros consultados consideraram sua gestão ótima ou boa, um crescimento de 10 pontos porcentuais desde a última edição, feita em junho de 2011. Foi o melhor resultado para um presidente em seu primeiro ano de gestão desde a volta das eleições diretas, em 1989. Outros 33% consideraram o governo Dilma regular, 6% o avaliaram como ruim ou péssimo e 2% não responderam.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou o primeiro ano de seu primeiro mandato, em dezembro de 2003, com 42% de aprovação. No segundo mandato, em pesquisa Datafolha feita em novembro de 2007, ficou com 50%. A avaliação do primeiro ano da primeira gestão de Fernando Henrique Cardoso foi considerada ótima ou boa por 41% dos consultados, em dezembro de 1995, e por 16%, em dezembro de 1999, primeiro ano de seu segundo mandato. Levando em conta também o primeiro ano de mandato, Itamar Franco teve 12% de aprovação em dezembro de 1993, e Fernando Collor de Mello, 23% em março de 1991.
A nota média do governo Dilma Rousseff foi de 7,2. A avaliação do governo Dilma melhorou entre homens e mulheres de todas as faixas de renda, idade e escolaridade. A presidente foi aprovada por 62% das mulheres e 56% dos homens; por 61% dos que concluíram até o ensino fundamental, 57% dos com ensino médio e por 59% daqueles com ensino superior. Também consideraram seu governo ótimo ou bom 59% dos que ganham até 5 salários mínimos; 53% dos que ganham mais de 10 salários mínimos; e 61% daqueles com renda entre 5 e 10 salários mínimos, faixa em que houve o maior avanço da pesquisa, de 16 pontos porcentuais desde junho.
Entre as regiões do País, o governo Dilma recebeu a melhor avaliação no Norte e Centro-Oeste, onde 63% dos entrevistados consideraram sua gestão ótima ou boa. No Nordeste, foram 62%; no Sul, 58%; e no Sudeste, 56%.
A pesquisa Datafolha foi feita entre os dias 18 e 19 de janeiro e ouviu 2.575 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. Os números foram arredondados, pois o Datafolha não trabalha com números decimais.