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30 outubro 2012

Saúde no Caos: hospital municipal de Valparaiso pede socorro.


Saúde no Caos: hospital municipal de Valparaiso pede socorro.
Cortes de 50% do orçamento para saúde mergulha o atendimento do hospital municipal de Valparaiso no caos.
O orçamento destinado ao Hospital do Céu Azul em Valparaíso de Goiás, inaugurado há um ano e meio e que custou R$ 3 milhões, foi cortado pela metade. A unidade de saúde, que tem oito blocos e 44 leitos, funciona com apenas um médico por turno. Com o quadro de funcionários reduzido, o hospital só atende casos de emergência.
 
O governo municipal que utilizou o hospital como plataforma de campanha política, literalmente abandonou "a galinha dos ovos de ouro"e tem falhado com o atendimento a população nos dois últimos meses de gestão. O cenário parece caminhar para o caos e o colapso no atendimento da tão sofrida população do Céu azul.
 
Isso nos dá a impressão de ser uma resposta à população que não honrou a continuidade do governo com os votos da localidade. Com estes relatos os Valparaisenses se mostram pouco otimistas vendo o pouco avanço em projetos para melhorar a qualidade de vida dos munícipes”,enfatizou o morador Francisco damasceno que nunca precisou do hospital mas que nesta semana ao passar mal precisou do hospital e depois de quase 4 horas de espera voltou decepcionado sem atendimento.
 
Para os moradores da cidade, o corte de gastos pode ter relação com a derrota da atual prefeita da cidade, Lêda Borges, nas eleições deste ano. Os funcionários também reforçam essa versão. Segundo eles, nas últimas duas semanas todo o sistema publico de atendimento no município está mergulhado num caos, até os telefones de algumas secretarias estão cortados por falta de pagamento.
 
Promessa da prefeita tucana e do governo do estado o hospital durou oito anos pra ficar pronto, e por trás destas reclamações ainda pode haver um jogo político, segundo os moradores o quadro do hospital era completo contava até com cirurgiões, mas foi só a prefeita fracassar na tentativa de se reeleger que o atendimento ficou deste jeito, uma funcionária que não quis se identificar informou que somente no hospital 35 pessoas foram demitidas após os resultados eleitorais, inclusive ela compõe esta lista.
 
Segundo o diretor do hospital houve um corte pela metade, informou que os 15% investidos atualmente, conforme a lei determina, não cobre as despesas, disse ainda que antes das eleições era investido 30% para manutenção dos serviços.
 
A assessoria de imprensa da prefeitura  disse que o corte de recursos e orçamento foi uma ação isolada da Secretaria de saúde, procuramos pelo secretário e pela prefeita  mas não conseguimos localiza-los, a pergunta que paira no ar é como a secretaria de saúde define cortes deste montante sem comunicar a prefeitura, será que não há um planejamento conjunto de verbas na prefeitura para evitar estes problemas?
 
Segundo , o conselheiro de saúde e representante do SINDSEPEM/VAL Paulo Viana, há "gastos abusivos e desnecessários" e "desembolsos que envolvem valores exorbitantes e inimagináveis. Existem casos tão grotescos que num único mês um único médico teve como soldo salarial o montante maior que quarenta mil reais, (R$40.000,00) este mesmo médico, segundo Viana, em apenas quatro meses recebeu da prefeitura um valor equivalente a cento e vinte mil reais (120.000,00).
 
No Distrito Federal, há 6.302 médicos que trabalham para o Governo. Na categoria, existem variações de salários. Os que ganham menos estão em início de carreira e não têm titularidade: recebem o salário de R$ 5,8 mil. Os mais antigos, já perto de se aposentar, chegam a remunerações de mais de R$ 20 mil em função do pagamento de horas extras.).
 
Nestas circunstancias não é difícil entender o caos na saúde, temos a primeira vista recursos pequenos e salários astronômicos e que demonstra a falta de ética e moralidade administrativa. e que refogem a qualquer padrão de proporcionalidade, economicidade".
Hélio Porto Júnior
DRT/DF9280-MTE