Goiânia-GO -

00:00:00

COMPARTILHE EM SUAS REDES SOCIAIS!

01 agosto 2013

Justiça bloqueia bens de Célio Silveira (PSDB), ex-prefeito de Luziânia


Luziânia-GO













Acolhendo pedido liminar requerido pelo promotor de Justiça Julimar Alexandro da Silva, a juíza Soraya Fagury Brito determinou o bloqueio de bens do ex-prefeito de Luziânia Célio Antônio da Silveira (PSDB) e atual presidente da Agência Goiana de Esportes e Lazer (Agel), até julgamento final de ação que questiona a contratação, pelo município, de servidores sem concurso público entre outras irregularidades. A ação aponta que, em 2007, o Ministério Público apurou que havia uma defasagem do plano de cargos e salários do município, o que levou à promulgação a Lei nº 3.293/2009. Contudo, além desta situação, foi constatada a contratação de servidores sem a necessária realização de concurso público e o pagamento cumulativo a servidores da prefeitura de gratificação de representação de gabinete e por exercício de encargo, chefia, assessoramento, secretaria e inspeção.



O Ministério Público constatou ainda que inúmeros profissionais foram admitidos por meros contratos e sem qualquer critério objetivo de escolha. Assim, foi recomendado ao então prefeito que interrompesse o pagamento cumulativo das gratificações. No entanto, a norma foi burlada com a aprovação da Lei nº 3.111/2007.

 decisão, a magistrada destaca que o bloqueio de vens visa garantir a futura recomposição do patrimônio público lesado, bem como a execução de eventual sanção pecuniária a ser imposta e qualquer outro encargo financeiro decorrente da condenação. Após a determinação, a juíza decretou o sigilo do processo em razão da documentação juntada aos autos.
 decisão determinou que se oficie o Cartório de Registro de Imóveis para que informe a existência de eventuais bens registrado em nome do ex-prefeito e bloqueie eventuais transferências e também o Banco Central, para que determine a todos os bancos que informem se o réu é titular de contas bancárias ou aplicações de qualquer espécie e bloqueie as contas. O bloqueio das alienações de veículos registrados no Detran e também o fornecimento da declaração de bens e rendimentos dos últimos dois anos de Célio Silveira, pela Secretaria da Receita Federal, também foram ordenados judicialmente.



Assessoria de Com. Social MP/GO
Hélio Porto Júnior DRT/DF 9280/MTE



Vigilantes optam por estado de greve

Categoria rejeita alteração na jornada de trabalho. Medida poderia acarretar prejuízos nos direitos
Myla Alves
Goiânia-GO
Em assembleia, profissionais alegam falta de diálogo e anunciam data para a paralisação

Desde o anúncio de uma convenção coletiva de trabalho que determina nova jornada, prevista para valer a partir de 1º de setembro, a categoria dos vigilantes tem se mostrado insatisfeita com o modelo proposto. Em assembleia realizada na manhã de ontem, na sede do Sindicato dos Vigilantes do Estado de Goiás (Seesvig), a categoria aprovou estado de greve, o que significa um alerta para a entidade patronal, já que os profissionais podem paralisar as atividades em todo o Estado.
No entanto, ainda não há data para a paralisação. Mas, de acordo com o sindicato, será antes de 1º de setembro. Atualmente, a jornada de trabalho obedece ao regime 12 horas trabalhadas por 36 horas de descanso, com direito a uma folga semanal. A mudança prevê que os vigilantes passem a trabalhar seis horas diárias.
O presidente do Seesvig, Tomé Costa, explica que os vigilantes trabalham no atual regime há mais de 17 anos e que a mudança trará prejuízos à categoria. “Já nos adaptamos a essa jornada. Há profissionais que utilizam esse período de folga na sua rotina para ter outro emprego, estudar ou cuidar da casa e da família. A mudança foi drástica e feita sem comunicar a ninguém. Fomos surpreendidos com um ofício dos patrões de que a jornada mudaria para seis horas”, diz.
O sindicato alega que não houve diálogo para a tomada da decisão. “Foi uma decisão unilateral, tomaram essa posição por conta deles, sem acordo com o sindicato.” Mas o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança, de Transporte de Valores e de Cursos de Formação de Goiás (Sindesp-GO), Lélio Vieira Carneiro, nega que não tenha havido diálogo. “Estamos dialogando desde o fim de 2012. Nossa decisão se baseia na justiça, não queremos descumprir uma ordem judicial. Também achamos que eles têm razão de não querer essa mudança, mas muitas ações judiciais foram abertas, o que motivou a decisão.” A convenção coletiva de trabalho foi acordada dia 27 de maio, e contou com a adesão do Sindesp-GO e do Sindicato dos Vigilantes e Seguranças de Goiânia (Sindvig).
Carneiro diz que o Ministério Público do Trabalho (MPT) está dividido em relação ao modelo que deve vigorar. Tanto que deverá ser assinado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) junto ao MPT, para que haja uma saída que beneficie patrões e profissionais. O órgão começou a fiscalizar, segundo ele, a presença de um substituto durante o intervalo do vigilante. “Os trabalhadores se alimentam no local e precisam trocar de roupa porque não podem sair na rua com o uniforme. O Ministério do Trabalho exige que haja outro profissional para cobrir esse período ou que haja acréscimo de no mínimo 50% sobre o valor da remuneração normal da hora de trabalho, caso não seja concedido o intervalo”, esclarece.
Exposição
Para o dirigente do Seesvig, Tomé Costa, no regime de trabalho de 12 horas por 36, os patrões precisam pagar adicional noturno de 20%, domingos e feriados, por exemplo, o que na maioria das vezes não acontece. Com a mudança da jornada, não há pagamento de adicional noturno e de vale alimentação, pontos que também causaram insatisfação.
Outro prejuízo apontado por Costa se refere à segurança dos trabalhadores que, normalmente, ficam expostos à criminalidade, sobretudo por portarem armas muitas vezes cobiçadas por assaltantes. Com a nova jornada, eles podem ter que deixar o posto de trabalho no meio da madrugada. Se o trabalhador entrar às 20 horas, terá que sair às 2 horas, o que acarreta em dois perigos. O primeiro é abrir o portão do local de trabalho nesse horário, gerando insegurança para o profissional e para o estabelecimento. O segundo é que, nesse horário, o vigilante não tem transporte para ir embora e não pode ficar lá dentro, além dos riscos que ele corre de deixar o trabalho na madrugada.
Os profissionais contrataram uma advogada para defender seus interesses na Justiça. Geovana Bernardes de Oliveira informa que vai entrar com uma manifestação no Ministério do Trabalho para que a nova jornada não entre em vigor.
Fonte O Hoje de Goiânia-GO
Reportagem dia 23.07.2013

29 junho 2013

Passe livre irrestrito para alunos

GOIÂNIA-GO
Parceria proposta pelo prefeito de Goiânia é aceita por Marconi Perillo, prefeitos das cidades da região metropolitana e Anápolis
Jânio Darrot, Marconi Perillo, Paulo Garcia e Antônio Gomide durante anúncio do passe livre no Palácio Pedro Ludovico, ontem



 O governador Marconi Perillo (PSDB) aceitou proposta de parceria feita pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), no sentido de conceder passe livre estudantil a todos os estudantes da região metropolitana de Goiânia, incluindo Anápolis. Com a decisão, anunciada ontem ao final da manhã, após reunião entre o governador e os prefeitos, cerca de 100 mil alunos serão beneficiados, independente de condição social ou de participação em outros programas sociais.
Depois de uma reunião, pela manhã, no Palácio Pedro Ludovico, com a presença de outros cinco prefeitos da região, os dois, Paulo e Marconi, decidiram unificar as propostas anunciadas antes por ambos, universalizando o benefício.
Com o entendimento, não serão mais contemplados apenas alunos da rede pública estadual, como previa a proposta de Marconi, e nem tão-somente alunos da rede municipal de ensino de Goiânia, como pregava Paulo Garcia.
A partir da aprovação da nova proposta, que terá que passar pelo crivo da Assembleia Legislativa e das respectivas câmaras municipais, passarão a contar com o passe livre estudantes do ensino fundamental ao superior, de instituições públicas e privadas. A cidade de Anápolis também foi incluída no processo, com o consentimento do prefeito Antônio Gomide (PT), que também participou da reunião de ontem.
Custos
O custo do subsídio da passagem do transporte coletivo foi calculado em R$ 3,2 milhões mensais, e, segundo o governador, o Estado arcará com R$ 1,6 milhão (50%), Goiânia, com R$ 1 milhão (30%), e os demais municípios, com R$ 600 mil (20%).
No caso do Estado, Marconi informou que os recursos financeiros para bancar o benefício virão da Secretaria de Educação e do Fundo de Proteção Social do Estado (Protege Goiás), que acaba de ser irrigado com R$ 2,4 milhões, conforme projeto de lei aprovado esta semana pela Assembleia Legislativa.
Em entrevista coletiva, o governador admitiu que os protestos apressaram a tomada de decisões, mas adiantou que, por sua iniciativa, em cumprimento à promessa de campanha, a Assembleia já havia aprovado o passe livre, agora colocado em prática. “O que aconteceu com as manifestações é que elas apressaram as iniciativas de todos e nesse aspecto foi muito benéfico o que aconteceu”.
No caso da Prefeitura de Goiânia, havia sobre a mesa de Paulo Garcia autógrafo de lei que instituía passe livre estudantil para estudantes goianienses. A proposta, de iniciativa da vereadora Tatiana Lemos (PCdoB), foi vetada pelo prefeito, na quinta-feira, 27, que alegou inconstitucionalidade da matéria
Para o governador, o compromisso do governo federal com o pacto da mobilidade ficou explícito com o posicionamento da presidente Dilma Rousseff, ao anunciar a aplicação de 100% dos recursos dos royaties do petróleo para a educação. Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defende a partilha de 75% para a educação e 25% para a saúde, que Marconi disse achar justo. “Com isso, já está clara a sinalização da presidente Dilma e do Congresso Nacional de buscar a garantia de recursos para cobrir essas despesas”, frisou. “O que nós estamos fazendo aqui é antecipando uma decisão que será tomada lá (em Brasília)”, observou.
fonte o Hoje de Goiânia-GO

26 junho 2013

Vândalos são os mesmos de torcidas organizadas


Goiânia-GO

Polícia Civil considera que atos de depredação foram praticados por grupos conhecidos por agir com violência na capital
Passos


Além de carros, vidraças também foram quebradas na sede da TV Serra Dourada, no Jardim Goiás

A Polícia Civil trabalha com a informação de que um grupo de vândalos se infiltrou nas duas manifestações que tomaram as ruas de Goiânia, no intuito único de promover saques e depredações. Prédios e carros ficaram destruídos após a passagem do bando durante o protesto de segunda-feira (24).

O delegado titular do 1ª Distrito Policial (DP), Isaías Pinheiro, considera que homens que costumam adentrar torcidas organizadas, os mesmos que causam depredações e confusão após partidas de futebol no estádio Serra Dourada, foram os responsáveis pelos ataques mais recentes. “É a mesma quadrilha que infiltra as organizadas do Vila Nova e Goiás. Não são manifestantes, são bandidos”, afirmou. O número certo de pessoas mobilizadas para tais ações ainda é incerto.

Pelo menos dez pessoas foram presas durante os dois últimos protestos. Alguns dos detidos devem responder inquérito policial por formação de quadrilha e crime qualificado, que será encaminhado à Justiça nos próximos dias. No momento, há apenas dois homens que permanecem presos. O restante foi liberado, pois cometeram crimes considerados de menor potencial ofensivo, que foram registrados em um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO).

O delegado ainda disse que entre os vândalos há muitos adolescentes menores de 18 anos. “Todos eles têm passagem pela polícia por furto, roubo, dano ao patrimônio ou homicídio.” Único detido na manifestação de segunda-feira que teve a identificação divulgada, Leonardo Henrique de Almeida, 19 anos, permanece na carceragem do 1ª Distrito Policial (DP).

Na busca de identificação dos responsáveis por depredações, a Polícia Civil trabalha em parceira com a Polícia Militar (PM). De acordo com o tenente-coronel Walter Caetano Pereira, inúmeros carros foram danificados, sendo inclusive três da imprensa e uma viatura policial. Disse também que imagens podem auxiliar o trabalho investigativo. “Estamos trabalhando para que os culpados sejam identificados. A polícia é orientada a fazer imagens da ação, caso seja possível”, acrescentou.

O Serviço de Inteligência da Polícia Militar (P2) continua com o monitoramento e levantamento de informações. Tenente-coronel Walter Pereira, chefe da assessoria de comunicação social da PM, ressaltou que o serviço da P2 é sigiloso, por isso, normalmente os detalhes do trabalho não são divulgados.

Defesa de acusados

O advogado Bruno Pena, que atuou na defesa criminal dos manifestantes, disse que, inicialmente, na primeira grande manifestação, nove pessoas foram detidas. “Mas, no dia da prisão mesmo, conseguimos liberar cinco. Em outros quatro casos, foram lavrados apenas boletim de ocorrência.”

O advogado, que é membro da coordenação do sistema internacional de defesa dos direitos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), acredita que os acusados, se condenados, devem responder ao processo em liberdade. “Não existe nenhum elemento probatório da autoria do delito. Só tem a palavra dos policiais contra a palavra dos detidos”, ressaltou.

Ele ainda informou que o presidente do Conselho Federal já se reuniu com a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. Na ocasião, o conselho solicitou para que houvesse determinação de que a polícia não atue com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha durante as manifestações. “Pois é isso que leva ao confronto”, acredita o advogado.

Frente considera polícia incapaz de dialogar

Apesar de não ter participado e mobilizado a população para a manifestação que aconteceu segunda-feira em Goiânia, integrantes da Frente Contra o Aumento da Passagem, responsável pelas primeiras mobilizações, acredita que a força policial é incapaz de dialogar com os manifestantes. Flávio Batista do Nascimento, um dos integrantes do grupo, analisou o desfecho do movimento de segunda-feira e considerou que a polícia atuou de forma desproporcional.

Ele não apoia atitudes de vandalismo, mas afirma que a ação policial que pôde ser observada é ainda mais problemática. “Demonstra incapacidade. Sabemos que existe na polícia um grupo repressor que atua nas periferias, não só de Goiânia, mas do Brasil, que age com truculência.”

A Frente também acredita que a série de demandas cobradas nas ruas ficou ampla demais. “Agora há certa insatisfação social, que é de certa forma difusa. Da maneira com está não representa nossos anseios”, disse. Uma reunião na noite de ontem foi realizada pra definir a próxima pauta do protesto organizado pela Frente Contra o Aumento. “Nossa ação está tentando pautar manifestações com movimentos sociais e grupos. Ontem a presidente já anunciou a possibilidade de uma reforma política. Isso para nós já é interessante”, defendeu.

A Frente Contra o Aumento pretende ainda traçar uma estratégia para que não aconteçam atitudes violentas durante a próxima marcha, que ainda não tem data marcada. “Estamos abertos, não somos um grupo fechado. O que não queremos é comprar a pauta de nacionalismo exacerbado”, finalizou. (LP)

Fonte: Jornal o Hoje de Goiânia-GO

03 junho 2013

MP vai investigar doação do governo de R$ 2,5 milhões ao Goiás Esporte Clube


Última atualização em Segunda, 03/06/2013 16:28h
serrinha visãoAérea
(Reprodução: TV 730)
Apesar de, nos bastidores, o treinador Luiz Felipe Scolari não estar satisfeito de treinar a seleção brasileira em Goiânia, a equipe desembarca hoje na capital. Os atletas vão passar por treinamento e preparação física durante quatro dias em solo goiano para a estreia na Copa das Confederações, que será contra o Japão, em Brasília, no dia 15 de junho.  Os locais definidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na capital para que os craques da seleção se preparem para o confronto foram o Estádio Hailé Pinheiro, sede social do Goiás Esporte Clube (GEC), e o Centro de Treinamento do clube.
Para atender às especificações técnicas impostas pela CBF, ambos os complexos tiveram que passar por uma reforma. Somente com as adaptações no Estádio Hailé Pinheiro foram gastos R$ 4 milhões, sendo R$ 2,5 milhões oriundos dos cofres públicos do Estado. 
Todavia, todo este montante foi desembolsado para que a seleção treine uma única vez no estádio, apenas na tarde de amanhã, dia 4, de acordo com a programação divulgada. Nas negociações iniciais, a seleção ficaria em Goiânia 18 dias, passaram para 10 e agora diminuíram para quatro. As adaptações foram realizadas ponderando, ainda, a construção de uma nova arena, que será erguida no local futuramente.
Joao Bosco Goiass
João Bosco Luz, presidente do Goiás: “Foi um esforço do Governo de Goiás e da Federação Goiana de Futebol para que a seleção viesse treinar na capital
Na totalidade, a obra é de reconstrução dos vestiários, instalações elétricas, rebaixamento e substituição do gramado. Para o presidente esmeraldino, João Bosco Luz, o montante que o governo destinou ao clube não se trata de uma doação, mas sim de um investimento. “Foi um esforço do Governo de Goiás e da Federação Goiana de Futebol (FGF) para que a seleção viesse treinar na capital. A CBF enviou uma comissão técnica para decidir o local dos treinamentos e os três clubes (Atlético Goianiense, Vila Nova e Goiás) foram visitados. Porém, optaram pelo complexo do Goiás, mesmo assim exigiram algumas mudanças na estrutura”, justifica o presidente do clube.
Ressaltando que o clube é uma iniciativa privada, questiona-se por que não foram firmadas parcerias entre patrocinadores ou outras entidades particulares para que o Goiás conseguisse arcar com o ônus das próprias obras de melhoria da infraestrutura. Ou mesmo, por que o governo não investiu os tais R$ 2,5 milhões no Estádio Serra Dourada, já que ele é um patrimônio público e poderia, satisfatoriamente, acolher a equipe de Felipão. Por último, discute-se ainda se com os investimentos do governo do Estado, outros clubes não teriam condições de receber os atletas.
No caso do Atlético Goianiense (ACG), por exemplo, o diretor de futebol Adson Batista estima que, com apenas R$ 500 mil investidos pelo governo, o clube teria recursos suficientes para reformar o Centro de Treinamento e atender às especificações técnicas da CBF. O diretor explica que o clube possui uma estrutura funcional e, excepcionalmente, o gramado não foi aprovado pela comissão, o que também não havia sido assentido no Estádio Hailé Pinheiro.  “O Atlético tem toda a infraestrutura para receber a seleção brasileira, inclusive fomos aprovados, mas o campo não atendia aos parâmetros técnicos”, ilustra.
AdsonBatista Atlético
Adson Batista, diretor do Atlético:
Regulamentado em 2009, o programa Proesporte contempla R$ 5 milhões por anode renúncia fiscal para o Estado de Goiás investir no esporte. As empresas aprovadas pela Agência Estadual de Esporte e Lazer (Agel) que destinarem recursos para o setor terão 100% de redução no ICMS, explica o secretário executivo do programa, Fidêncio Lobo. No grupo de projetos da governadoria aprovados pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia legislativa está o que aumenta o valor desse recurso. O previsto é que o limite da verba passe de R$ 5 milhões para R$ 6,5 milhões anualmente. Tudo indica que, se aprovado, este acréscimo beneficiará, inicialmente, o Goiás Esporte Clube.  “Se houver uma mudança na lei e um maior repasse de recursos, com certeza os clubes receberão dinheiro do governo”, defende Fidêncio.
O uso duvidoso do dinheiro público pode ser visto pela morosidade nas obras do Estádio Olímpico. O centro esportivo foi demolido em 2006 para dar lugar a um estádio moderno, que vai compor o Centro de Excelência do Esporte. Contudo, o Ministério Público Federal embargou a obra por suspeita de irregularidades na aplicação dos recursos da União. Durante o lançamento do Programa Nota Show de Bola, em março deste ano, Marconi Perillo afirmou que desistiu de esperar pelos recursos do governo federal. Diante disso, o governador garantiu que o Estado arcaria com todos os gastos das obras do Estádio. Três meses depois, a situaçao do estádio não mudou. O governador Marconi Perillo o inclui entre as obras que serão entregues até 2014.
A dispendiosa obra realizada no Hailé Pinheiro esconde outros mistérios. A polícia investiga denúncia de propina para atrasar a obra. De acordo com a acusação, um luxuoso carro de cor preta teria parado em frente ao centro esportivo em reforma. Do automóvel desceu um homem que teria aliciado, oferecendo dinheiro, o mestre-de-obras para atrasar o serviço. O clube reforçou a segurança e registrou boletim de ocorrência na polícia, porém ainda não é sabida a procedência do suposto suborno, que pode ser tanto de clubes rivais, quanto da oposição do governo do Estado. “Estamos tão envolvidos com a obra que não nos deixamos abater por esse fato. O solucionamento do caso esta a cargo da justiça, a nossa parte já foi feita, que era registrar o boletim de ocorrência”, expõe João Bosco.
Na semana passada, uma denúncia anônima foi apresentada ao Ministério Público sobre a obra no complexo Hailé Pinheiro. Na tarde de hoje será realizado um sorteio para destinar o processo a um dos promotores de Justiça do Patrimônio Público, que deve dar andamento às investigações.
PORTAL 730  Goiânia-Go

14 maio 2013

Aparecida dá armas à Guarda Municipal

APARECIDA DE GOIÂNIA-GO


 Corporação será a primeira armada do Estado. Desde abril, 140 homens já passam por formação e fazem uso de pistolas e revólveres GALTIERY RODRIGUES Em 14/05/2013, 00:49 1 A Guarda Municipal de Aparecida de Goiânia já começou a atuar armada e com armas obtidas pelos próprios guardas. A iniciativa, a primeira no Estado, trata-se de resultado de um convênio da prefeitura da cidade com a Superintendência da Polícia Federal, em abril do ano passado, e foi adotada após o cumprimento de algumas exigências feitas pela PF. Desde abril, cerca de 140 guardas, que passaram no curso de formação e tiro da Polícia Civil tem trabalhado armados com pistolas 380 e revólveres calibre 38. A Prefeitura abriu licitação para a compra de novos armamentos e, em breve, o arsenal será reforçado. O edital prevê a aquisição de 100 pistolas, cinco carabinas calibre 38 e cinco escopetas calibre 12. A medida não passou por votação na Câmara Municipal. Segundo o secretário de Defesa Civil e Guarda Civil Municipal, sargento Jonas Alves Cachoeira, a ação independe de decisão do legislativo. A obrigatoriedade é obedecer os requisitos solicitados pela Polícia Federal. Dentre eles, além da formação em curso de tiro e técnica, existe ainda a necessidade de criação de uma corregedoria e de uma ouvidoria. Sargento Jonas Alves informa que todos esses requisitos foram atendidos, e acrescenta: “Eles requerem, em média, uma carga horária de curso de 160 horas. O nosso pessoal teve, ao todo, 230 horas”, diz. A Guarda de Aparecida conta, hoje, com um efetivo de 233 homens. Desses, uma média de 10% não conseguiram aprovação nos cursos de tiro e, portanto, foram considerados ineptos para atuarem armados. Jonas Alves reconhece que a iniciativa é polêmica, até mesmo em razão do histórico vivido pelos colegas de corporação, em Goiânia. Há anos, a adoção de armas pelos guardas da capital é discutida e, até então, não se chegou a um consenso. O sargento rebate, no entanto, que o uso dos armamentos é essencial para a rotina dos homens, constantemente ameaçados e, conforme ele, alguns até agredidos. Ele cita o caso da sede da Guarda, localizada no Garavelo Park, onde é possível encontrar sinais de tiro nas paredes. Certa vez, alguns rapazes, sabendo da facilidade de entrada e da vulnerabilidade dos homens, teriam ido ao local e efetuado disparos. Os prédios públicos vigiados pelos homens também eram invadidos com constância. “Eles não tinham temor. Com os guardas armados, isso vai reduzir, já que eles terão como revidar a essa injusta agressão”, expõe. Ele garante que a corregedoria criada recentemente vai investigar todos os possíveis casos de atitude irregular dos guardas. Segundo ele, existem algumas situações sendo analisadas, mas nenhuma referente às armas, mas sobre agressões e denúncias de atitude injusta. “O telefone da nossa ouvidoria é 153”, informa. Comparativo O secretário de Defesa Civil e Guarda Civil de Aparecida de Goiânia argumenta ainda que os guardas municipais têm a mesma formação dos guardas de instituições financeiras e vigilantes que fazem transportes de valores, o que revela certa disparidade ao deixá-los desarmados, já que os colegas podem trabalhar com armas. A Guarda Municipal de Aparecida passou por curso técnico na Academia da Polícia Militar. Fora isso, o sargento expõe: “80% dos nossos homens têm curso superior. Eles não são despreparados como a sociedade pensa.” A prefeitura de Aparecida tem buscado parcerias com o Ministério da Justiça e com a Secretaria Estadual de Segurança Pública para ampliar a formação e melhorar a qualidade dos objetos de trabalho, inclusive das armas. Hoje, cerca de 250 homens, aprovados no último concurso foram convocados para tomarem posse na corporação. A Guarda pode terminar o ano com o efetivo duplicado. Por enquanto, eles estão passando por exame psicotécnico, feita pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Sargento Cachoeira diz que está aguardando a lista dos aprovados para encaminhá-los para o curso de formação na Polícia Militar, onde também vão receber noções de tiro. Fonte: O O Hoje de Goiânia-GO

FAMÍLIA SE DESPEDE DE VIGILANTE MORTO NO TRABALHO

GOIÂNIA-GO

01 maio 2013

Tarifa poderá cair a zero na Anhanguera


Ao tomar posse ontem, novo presidente da Metrobus propôs passagens gratuitas, mas Estado terá de viabilizar o subsídio

CHARLES DANIEL
Em 30/04/2013, 23:28
GOIÂNIA-GO
  
O novo presidente da Metrobus Transporte Coletivo S/A, ex-prefeito de Aruanã Hermano de Carvalho (PSDB), propôs passagens gratuitas para os usuários do Eixo Anhanguera durante sua posse na manhã de ontem, em solenidade na sala de reuniões da sociedade de economia mista. Ele assumiu o lugar de Adriano Oliveira, que deixou o cargo para trabalhar numa empresa privada em Brasília.
Atualmente, o usuário paga R$ 1,35 em virtude do subsídio do governo de Goiás de 50% do valor da passagem. Hermano disse que o governador Marconi Perillo (PSDB) aprovou a ideia de subsidiar 100%, porém, achou que não é o momento oportuno, em virtude da situação financeira do Estado.
Para conseguir efetuar a mudança, o novo presidente declarou que enxugará os gastos da empresa, sem detalhar se haverá corte de funcionários. Entretanto, o ex-prefeito enviou um recado aos colaboradores. “Não existe terrorismo, mas quem não trabalhar não terá espaço.”
Hermano afirmou que a proposta não é eleitoreira, em resposta às críticas da oposição, porque as eleições estão distantes. Ele classificou o projeto como um presente para a população. “Não estou preocupado com oposição”, respondeu.
Para colocar em prática, o Estado terá de investir mais R$ 9 milhões em subsídio por mês para atender em torno de 240 mil pessoas que passam pelo Eixo diariamente.
Sobre a transição do transporte coletivo no Eixo Anhanguera, ele informou que até a conclusão das obras do veículo leve sobre trilhos (VLT) a empresa continuará servindo à população.
Ele não respondeu outras questões relacionadas à Metrobus porque disse que ainda não conhece profundamente a realidade da sociedade. “Em poucos dias vou tomar pé da situação”, respondeu.
Hermano, 57 anos, é jataiense e empresário do ramo de transportes há mais de 35 anos. Foi prefeito de Aruanã por dois mandatos consecutivos, de 2004 a 2012.
VLT
O coordenador do projeto do VLT, Carlos Maranhão, reafirmou ontem que as obras do veículo leve sobre trilhos serão iniciadas em julho, pois o edital de licitação deverá ser lançado em no máximo dez dias. O período de licitação deverá durar cerca de 45 dias. Ele esclareceu que durante a construção os ônibus continuarão transportando os passageiros na mesma rota, mas utilizando as laterais da Avenida Anhanguera, por isso, o estacionamento será proibido.
Com a conclusão do VLT, Maranhão informou que a Metrobus deverá ser redirecionada para outro trabalho, como a complementação do Eixo até Trindade e Senador Canedo. A estimativa é que a obra seja concluída em dois anos e que sejam gastos R$ 1,3 bilhão.
O VLT será composto por 30 trens de duas composições cada, os trilhos terão um novo transporte, que deverá alcançar uma média de 23,5 km/hora. Cada trem terá capacidade para 600 passageiros, o que gerará o embarque de pelo menos 12 mil pessoas no intervalo de 1 hora. Os cruzamentos serão reduzidos e o controle inteligente de semáforos priorizará o veículo. Com isso, o tempo de viagem deve ser reduzido de 72 para 36 minutos em um percurso de 13,6 quilômetros.

Fonte  Jornal O Hoje de Goiânia-GO

19 abril 2013

O engraxate do juiz torna-se advogado


Joaquim Pereira criou a própria história de superação e hoje, após rotina de 20 engraxadas por dia, cola grau no curso de Direito

GALTIERY RODRIGUES
Em 19/04/2013, 00:18

Raro. É essa a palavra para definir o exemplo de Joaquim Pereira Ramos Filho, de 23 anos. O jovem natural de Monte Alegre de Goiás, a 569 quilômetros de Goiânia, veio para a capital há seis anos e meio e trilhou um caminho improvável. Engraxate, de família humilde, mas perseverante e sonhador, Joaquim conseguiu pagar a faculdade sozinho e recebe a colação de grau hoje, no curso de Direito, pela Universidade Salgado de Oliveira, a Universo. Ele, sim, pode dizer aos quatro cantos e para quem quiser ouvir que venceu. E mais: mostrou a tantos que o desacreditaram que tudo é possível.
Joaquim é o caçula de uma família com quatro filhos. Quando completou 17 anos, mudou-se para Goiânia para morar com o irmão mais velho. Ele queria terminar os estudos e encontrar um trabalho, mas se mudou com a ideia de que não queria mais engraxar, atividade que ele começou a exercer aos 11 anos em Monte Alegre. Mesmo assim, trouxe a caixinha a tiracolo para salvá-lo quando preciso, pois, racional desde novo, sabia que os primeiros meses na nova cidade não seriam fáceis.
Só depois de 90 dias perambulando, batendo de porta em porta, Joaquim conseguiu um emprego. Na época, ele conciliava os afazeres do trabalho numa fábrica de enxovais, onde ele montava mosqueteiros, com os estudos, no Colégio Estadual Dom Abel, no Setor Pedro Ludovico, onde fez a segunda metade do 3º ano colegial. Mas Joaquim montou mosqueteiros só por três meses. O salário era pouco e ele sabia que podia ganhar mais, “pelo menos duas vezes mais”, conta. O motivo para isso veio da crença no próprio potencial e no poder da determinação que sabia que detinha.
Em casa, num sábado, Joaquim decidiu experimentar. Pegou a caixinha de engraxate e saiu para ver no que dava. Falante, simpático e com jeito especial de abordar as pessoas, conseguiu juntar 20 reais em poucas horas. Ele fez os cálculos e percebeu que poderia dar certo nas ruas. “Foi automático. Conheci um que me indicou para outro, que pegou meu telefone e passava o número para os amigos e assim foi indo”, relata. A clientela, no entanto, é peculiar. Joaquim fez fama e carreira no meio jurídico. Já engraxou os sapatos do ex-presidente do Tribunal de Justiça de Goiás Leobino Chaves, do atual procurador-geral do Estado, Alexandre Tocantins, do juiz Jesseir Alcântara e de uma série de advogados renomados, como Felicíssimo Sena, Ricardo Naves e Flávio Rodovalho.
A convivência com tais pessoas mudou a vida do rapaz. De repente, estava ele indo engraxar os sapatos com cartão de visita em punho, vestido de camisa social, calça e sapato brilhando. “Sou muito enjoado com a limpeza dos meus e fiquei mais ainda depois que vi que precisava ser mais cuidadoso para frequentar esses ambientes”, conta. O acesso aos gabinetes foi sendo liberado à medida que o tempo ia passando e a clientela sendo formada. Hoje, ainda em plena atividade, faz 20 engraxadas por dia, 100 por semana, 400 por mês. E existe até um cronograma, em que ele separa cada dia da semana para visitar órgãos e locais específicos.
Exemplo chamou a atenção de autoridades
A escolha pelo curso de Direito também é fruto da relação de Joaquim com advogados. Ele conta que nunca determinou qual profissão seguir, apenas resolveu, desde cedo, que seria um bom profissional, independente da área. Um ano depois de terminar o colegial, decidiu entrar na faculdade. Fez o vestibular, passou e muitos acharam aquilo uma loucura. Não foram poucos os que aferiram palavras, como: “Cuidado. Entrar na universidade é fácil. Difícil é sair.” Joaquim olhava para estes em silêncio, guardando para si a certeza de que seria capaz e que mostraria isso para todos, mais tarde. Deu no que deu.
O rapaz se forma hoje com histórico excelente, boas notas e detentor da simpatia dos professores, dos quais também engraxa os sapatos. Alguns escritórios já o procuraram para oferecer emprego, mas Joaquim diz que só largará a função quando passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ele vai fazer a prova em junho e sonha em passar no concurso para promotor. As duas áreas preferenciais são Direito Civil e Penal. Para a colação, convidou cerca de 200 pessoas, entre amigos, parentes, clientes e até mesmo o governador Marconi Perillo.
Em 2008, no escritório do advogado Fernando Rodovalho, Joaquim foi apresentado ao, na época, senador da República. Marconi ficou impressionado com a determinação do jovem e, mais, com o talento daquele rapaz, que cantou e tocou músicas gospel na sua frente. Joaquim é evangélico, toca violão e, vez ou outra, leva consigo o instrumento para o escritório dos advogados e canta algumas músicas. Na ocasião, Perillo disse, ao saber que ele cursava Direito, que iria na formatura quando o jovem se formasse e pediu para que lhe encaminhasse o convite. E assim Joaquim fez, aguardando ansioso para saber se tal fato irá mesmo ocorrer.
Colação de grau
A colação é hoje, às 20 horas, no Centro de Convenções. Os pais de Joaquim vieram de Monte Alegre para acompanhar as festividades e não conseguem disfarçar a alegria e o orgulho do filho. Ele também está extasiado e, mais do que nunca, sente-se honrado em dizer para todos que é um engraxate advogado. Na verdade, vergonha ele nunca teve, mas sofreu discriminação diversas vezes, seja na rua, durante o trabalho, seja na faculdade, onde muitos o viam, no início, com olhar piedoso ou discriminatório. “Sofri, mas isso não me atingiu. Eu sempre me valorizei”, diz.
Rotina repartida: trabalho, estágio e estudo
Durante a faculdade, os dias foram de muito esforço e labuta. Joaquim se recorda que aproveitava cada instante para fazer uma engraxada a mais e juntar dinheiro. No decorrer do curso, ele teve de vender um Corsa e um lote, ambos comprados com o próprio dinheiro, para conseguir arcar com os custos. Afinal, não eram só as mensalidades. Faculdade envolve outros gastos. Com o tempo, algumas pessoas foram lhe ajudando. Um deles foi o empresário Carlos Figueiredo, que o conheceu na rua, soube do garoto e decidiu incentivar.
Bolsa
No penúltimo período, Joaquim conseguiu uma bolsa pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). Na mesma época, foi indicado por um advogado amigo para um vaga de estágio na Procuradoria Geral do Município (PGM), onde também trabalhou até dezembro do ano passado. Ele acordava cedo, ia para faculdade, onde ficava até às 10, 11 horas. Depois, até chegar a hora do almoço, Joaquim ia engraxar alguns sapatos, almoçava e ia para o Fórum do estágio, de onde saía às 18 horas. Na época, ele tinha aulas à noite também. Entre 18 e 19 horas, quando tinha de retornar para a universidade, o jovem engraxava mais sapatos, porque tempo era dinheiro e ele precisava se formar.
Não foi fácil, mas gratificante. Joaquim divide apartamento no Centro com um amigo. Hoje, diz que pretende comprar um carro, pois já conseguiu a carteira de motorista, também com o dinheiro de engraxate e que, se um dia for rico, vai ajudar todos que, assim como ele, se esforçam honestamente para driblar os obstáculos e ser alguém. “Quem sonha consegue. O desafio é o que motiva a lutar”, afirma.

Fonte: Jornal O Hoje de Goiânia-GO


Marconi anuncia obras em reduto de Iris


 

Governo Itinerante recomeçou na região noroeste com promessa de obras no valor de R$ 50 milhões, incluindo o Hugo 2
CHARLES DANIEL
Em 19/04/2013, 00:06
O governador Marconi Perillo (PSDB) anunciou ontem investimentos de R$ 50 milhões em obras de pavimentação, esgoto, drenagem pluvial, construção de 315 casas populares, de um Centro Integrado de Cidadania, de duas praças, de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei), entre outras obras, durante a primeira edição do Governo Itinerante de 2013, na região noroeste. A região é reduto tradicional do ex-prefeito Iris Rezende e, por consequência, do atual gestor de Goiânia, Paulo Garcia.
Marconi disse que o evento é uma forma muito eficiente de interlocução e diálogo, bem como de prestação de serviço à população mais afastada dos centros urbanos. “Estamos atendendo mais de 500 mil pessoas que vivem na região noroeste por todos os órgãos do governo estadual, federal e entidades que prestam serviços eficientes e rápidos”, exaltou.
O diferencial da nova edição, segundo ele, é o aprimoramento, com o oferecimento de mais serviços. “Temos praticamente todo o governo aqui”, salientou.
O coordenador do programa Governo Itinerante, secretário de Articulação Institucional Daniel Goulart, disse em seu discurso que a região foi escolhida para sediar a retomada do evento porque é a mais populosa da capital. A localidade também foi escolhida pelo prefeito Paulo Garcia (PT) para sediar o primeiro mutirão do ano, no dia 18 do mês que vem (a data seria o próximo dia 27, mas foi adiada).
Melhorar imagem
Daniel afirmou que o foco do Governo Itinerante é aproximar os serviços públicos da sociedade, mas nos bastidores fala-se que Marconi espera melhorar sua popularidade com os eventos, assim como ocorreu em 2001 e 2002. Por si só, os eventos não têm essa capacidade de recuperação, é necessária a realizaçãodas obras prometidas para que a população sinta os efeitos no dia a dia dos bairros onde mora.
No terceiro ano do seu primeiro mandato, a partir de setembro de 2001, o governador realizou 50 eventos pelo Estado, o que lhe rendeu o aumento da popularidade e a reeleição em 2002. Desta vez, o tucano fará 13 eventos até setembro e deverá realizar outros no final deste ano e no decorrer do próximo.
Em fevereiro, o governador revelou que espera uma avaliação melhor ao final da gestão, ao comentar uma pesquisa do Instituto Fortiori sobre a aprovação de sua administração, à época de 45,7%.
Marconi se esforçou para detalhar as iniciativas do Estado que beneficiará diretamente a região em pouco mais de 20 minutos de discurso, já com a voz rouca. Antes, ele entregou 5 mil kits escolares; 158 escrituras da Vila Mutirão; 57 cadeiras de rodas; 50 passaportes para idosos; entre outros.
Durante o discurso, o governador citou obras concluídas e que terão início, como o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT); Vapt Vupt da Avenida Mangalô; iluminação e duplicação da GO-070 entre Goiânia e Inhumas; duplicação do trecho entre Inhumas e a Cidade de Goiás; construção de um viaduto na saída de Trindade e outro na entrada da Vila Mutirão; construção da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e do Hospital de Urgências (Hugo2) na região noroeste.
“Se eu tivesse ficado circulando o tempo todo, parecendo biruta de Aeroporto, não teria conseguido fazer o governo acontecer”, desabafou.
Outros dois eventos ocorrerão em Goiânia, nas regiões norte e leste, e dois em Aparecida de Goiânia. O cronograma prevê ainda edições até setembro em Águas Lindas; Trindade; Formosa; Novo Gama; Anápolis; Senador Canedo e Santo Antônio do Descoberto.
De acordo com Daniel, esta edição do Governo Itinerante, que seguirá até domingo, não alcançou a qualidade exigida pelo governador, em decorrência da falta de recursos.

Fonte: 

06 abril 2013

Polícia quer desarmar moradores de rua




GOIÂNIA-GO
Além da tentativa de pacificação, a operação ainda pretende informar indigentes sobre o perigo do uso de entorpecentes
ANGÉLICA QUEIROZ / CEJANE PUPULIN
Em 06/04/2013, 01:08
Desde o dia 12 de agosto do ano passando – quando um jovem morador de rua foi morto a tiros no Centro da capital –, população, autoridades e, principalmente, moradores de rua, estão apreensivos. A violência não para. Pelo menos outros 24 moradores de rua foram assassinados até ontem. Nesta semana, mais dois casos foram registrados – na segunda-feira, um homem foi esfaqueado após discutir com um usuário de drogas da região na Praça do Trabalhador e na quarta-feira outro morador foi morto em frente à Câmara Municipal, no Setor Norte Ferroviário. Em mais uma ação para tentar conter essa onda de mortes, a Polícia Militar (PM), em parceria com a Polícia Civil, está abordando os moradores de rua com o objetivo de desarmá-los.
Segundo o comandante do 1º Batalhão, major Eldecírio da Silva, a operação não quer constranger ou retirar as pessoas de situação de rua, mas verificar se estão de posse de arma de fogo ou drogas, além de conscientizá-los da situação de riscos em que vivem. A operação se concentra nos setores Coimbra, Oeste e partes do Setor Sul. Para a PM, já está provado que não existem grupos de extermínio de moradores de ruas. A Delegacia de Homicídios é a responsável por investigar os ataques a indigentes na capital. Até ontem, 11 pessoas haviam sido presas.
Crimes
Grande parte dos moradores de rua mortos em Goiânia foi executada a facadas. Armas de fogo, pedras e pedaços de pau também estão entre os materiais mais utilizados pelos assassinos. A aposta da operação é desarmá-los, já que esse tipo de homicídio, muitas vezes, é praticado por próprios colegas das vítimas, que também vivem nas ruas. Principal motivo: brigas por tráfico de drogas – seja consumo ou revenda.
Eldecírio destaca que os indivíduos conhecidos da polícia, com passagens por furtos, roubos e tráfico, são os principais alvos da operação. “Nossa intenção não é abordar mendigos ou bêbados, mas, sim, os usuários de drogas. É apenas um serviço da polícia e não social”, explica o major. “Vamos desestimulá-los de andar armados. E mostrar o perigo do envolvimento com entorpecentes”, emenda. De acordo com o comandante, durante a operação também serão feitas buscas em possíveis locais que sirvam para esconder objetos roubados, como bueiros e pontes.
Região central é a mais crítica da capital
A última morte se deu à luz do dia em frente à Câmara Municipal. A vítima, identificada como Canela, tinha aproximadamente 30 anos e várias marcas de facadas nas costas e de pauladas na cabeça. A polícia acredita que Canela teria se desentendido com um grupo de moradores de rua que usava crack na calçada da Câmara e foi atacado por três homens. Um deles, identificado como Fernando, foi preso em flagrante.
Em janeiro, a Polícia Civil realizou um mapeamento nos pontos considerados críticos na capital.De acordo com o levantamento, a maioria dos crimes acontece no Centro, seguido de Campinas e Setor Leste Universitário. Entre as vítimas, a maior parte são homens e jovens. A possibilidade da existência de um grupo de extermínio e a ligação de policiais com os crimes chegou a ser investigada. A conclusão, no entanto, foi a de que as mortes não têm relação entre si, embora em alguns dos crimes tenha sido confirmada a participação de PMs. Para a Polícia Civil, os crimes não têm muitas semelhanças, a não ser o fato de todos serem moradores de rua e a motivação comum: de forma direta ou indireta, uso ou tráfico de drogas.
Delegacia de Homicídios e Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) chegaram a realizar operações conjuntas para tentar coibir o tráfico e, consequentemente, diminuir as mortes. A estimativa, de acordo com dados da Pastoral da Igreja Católica, é que existam em Goiânia 900 moradores de rua, mais de 70% nas ruas do Centro da capital. Em reportagem publicada em 1º de dezembro, O HOJE foi às ruas ouvir os moradores que contaram estar em pânico com as mortes. Na ocasião um deles chegou a afirmar que, além das drogas, outro motivo para as execuções seria preconceito.

FONTE; O HOJE DE GOIÃNIA-GO

02 abril 2013

PREFEITURA INVESTE R$ 2,3 MILHÕES EM EQUIPAMENTOS PARA 25 UTIS NEONATAL

GOIÂNIA-GO

Além do investimento inicial de R$ 2,3 milhões, o HMMDI terá um custo mensal de R$ 180 mil com recursos humanos e mais R$ 400 mil com insumos e medicamentos

O Hospital da Mulher e Maternidade Dona Iris (HMMDI), inaugurou nesta terça-feira, 02, 25 novos leitos de UTIs neonatal e uma série de equipamentos de última geração, adquiridos pela Prefeitura de Goiânia com investimento de R$ 2,3 milhões. “As Unidades de Terapia Intensiva foram criadas para cuidar dos recém-nascidos prematuros, de baixo peso, que correm risco de vida e, portanto, necessitam de cuidados 24 horas por dia, já que são pacientes com alta taxa de morbi-mortalidade”, explica Cleide Simão, responsável pelos projetos de saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 



A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do HMMDI está preparada para receber esses pacientes em condições delicadas de saúde com o que há de melhor em recursos humanos e tecnológicos na área da saúde. “Os equipamentos vão proporcionar à equipe um atendimento de qualidade, contribuindo para a recuperação mais rápida do recém-nascido”, conta Cleide. 

Equipamentos de última geração
Os novos leitos de UTI neonatal terão aparelhos de fototerapia microprocessado, aparelhos para pressão positiva nas vias aéreas (CPAP neonatal), bombas de seringa, ventilador de pulmonar, berço aquecido, incubadora infantil microprocessada, incubadora de transporte, ressuscitador infantil (baby puff). 

Além disso, outros mobiliários e equipamentos darão mais conforto e segurança aos acompanhantes e pacientes, como poltrona-cama, desfibrilador cardíaco, eletrocardiógrafo, monitor multiparâmetro, oxímetro de pulso, raio X portátil, foco cirúrgico móvel, aparelho de ultrassonografia portátil, aparelho de laringoscópio infantil, painel de gases, carro de emergência, mesa de mayo, computadores dentre outros. 

“Além do investimento inicial de R$ 2,3 milhões, o HMMDI terá um custo mensal de R$ 180 mil com recursos humanos e mais R$ 400 mil com insumos e medicamentos, como gaze, esparadrapo, CPAP, eletrodo e etc”, informa Cleide Simão.

Tecnologia de ponta
As unidades contam ainda com ventilador pulmonar de última geração, com tela sensível ao toque e monitorização gráfica, específico para neonatologia; ventilador de alta frequência, também de última geração que propicia a ventilação de alta frequência, específicos para bebês prematuros de baixo peso (este é o único equipamento no serviço de neonatologia no Estado); incubadoras microprocessada, com controle de umidade, oxigênio na cúpula sem necessidade de outros equipamentos, temperatura e peso que propiciam menor interferência no neonato e maior conforto para o desenvolvimento, sem a necessidade de retirar o paciente para a pesagem diária; fototerapia com sistema de irradiância por LEDs de alta potência; sistema de ventilação na invasiva por controle de bolhas; otimização dos equipamentos evitando a entubação e utilização dos ventiladores em diversos tratamentos; berço aquecido com sistema de LED, suporte ao procedimento de “Mãe Canguru” e parto humanizado. Além disso, haverá o chamado “baby puff’, um sistema de reanimação de fácil operação e precisão no processo de ressuscitação do neonato. As UTIs terão ainda monitor multiparâmetro, com tecnologia que possibilita intercambiar os modelos de monitorização (capnografia e pressão invasiva) entre os leitos, sem necessidade de interromper a monitorização do paciente; e poltrona-cama, para maior conforto às mães visando melhor humanização do serviço.

Especificações
Ventiladores específicos para crianças de baixo peso; ventilador de alta frequência (o primeiro das UTIs neonatais no Estado); CPAPs (sistemas de ventilação que não necessitam de entubação, otimizando o serviço e evitando o uso de ventiladores pulmonares para esse tipo de ventilação). As incubadoras têm o diferencial de dar todo o suporte necessário para o bebê sem que seja preciso movimentá-lo com todos os tubos. A estrutura foi pensada de forma que a família fique próxima do neonato, reservando um espaço de apoio e disponibilizando poltronas próximas ao leito para mais conforto do acompanhante. 

Os equipamentos modernos, a equipe bem treinada e o quadro de funcionários completos oferecerão maior qualidade no atendimento possibilitando uma recuperação mais rápida do paciente, conforto durante a internação e possibilidade de acompanhamento da família. O HMMDI também terá outro diferencial: a implantação de cinco leitos Mãe Canguru, que permitirá maior vínculo do neonato com a família. É um tipo de assistência neonatal que se dá pelo contato pele a pele entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo que os pais participem mais do cuidado ao bebê.



Autor: Rimene Amaral
Fonte Portal Prefeitura de Goiânia-GO
Folha de Goiás 02/04/2013 

24 março 2013

Líder tucano garante: Marconi é o nome


Charles Daniel
Em 24/03/2013, 00:47
O presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), prefeito de Bom jardim Cleudes Bernardes da Costa, o Baré (PSDB), acredita que o governador Marconi Perillo (PSDB) será candidato a reeleição ano que vem, por circunstância, porque ele é o maior líder em evidência, possui capacidade aglutinadora e porque a oposição está desarticulada.
Segundo ele, a base não tem outro nome para ser lançado governador. “Marconi é o nome, até pelo clamor dos partidos. Acho que ele não vai fugir dessa missão”, acredita.
Para Baré, a oposição está muito desarticulada, pois não tem um candidato definido e começa a se dividir, ao criar atritos entre si, o que deixa o caminho livre para o projeto do PSDB. Apesar dos desgastes nos dois primeiros anos de gestão, o presidente da AGM afirma que o tucano ainda é o homem mais forte para a disputa.
O prefeito de Bom Jardim considera natural os desgastes provenientes do poder, pois já são três mandatos de Marconi e um de seu antecessor, Alcides Rodrigues (PP), o que também gerou perdas em virtude do rompimento de ambos.
Ele cita ainda a perda política decorrente da Operação Monte Carlo, que aventou envolvimento do governador com o grupo de Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogos ilegais. Para Baré, a imagem de Marconi está sendo recuperada neste ano, porque não se provou nada. Os grandes veículos de comunicação do País noticiaram que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que investigou a relação de Marconi com Cachoeira, foi utilizada para vitimar o tucano.
De acordo com o presidente da associação, ficou patente à população que essa CPMI teve a finalidade de desconstruir o projeto político do governador, já que ele destacou-se nas últimas eleições, quando enfrentou o governo federal, estadual e as forças políticas municipais e, mesmo assim resistiu, saindo vitoriosos do processo eleitoral.
Baré lembra que sua terceira vitória lhe trouxe reconhecimento nacional, gerrando homenagens e palestras pelo País, o que teria incomodado a oposição.
Reforma política ampla e que inclua o financiamento público de campanha
O presidente da AGM defende uma reforma política ampla, que inclua o financiamento público de campanha. Ele revelou que todos os grupos políticos tiveram envolvimento com Cachoeira, devido ao sistema de financiamento de campanha em vigor.
O sistema político no Brasil é o mais caro do mundo, conforme argumento do líder da associação. No entanto, não haveria avanço na reforma porque o Congresso Nacional estaria atendendo apenas o interesse de corporações, segundo acusa. “O grande entrave para o País desenvolver, moralizar e crescer é o próprio Congresso Nacional”, reclamou. Para o prefeito, a reforma deve partir da iniciativa popular, a exemplo da Lei Ficha Limpa, porque julga que o Congresso não age, mas reage às indignação da população.
Ele exemplifica que para um deputado federal se eleger em Goiás são gastos em torno de R$ 7 milhões na campanha, financiados por grupos que cobrarão seus interesses no futuro.

Fonte O Hoje de Goiânia-GO


06 março 2013

AGDR assina contrato para estudos sobre rodovia temática

GOIÁS

A Agência Goiana de Desenvolvimento Regional está iniciando as ações referentes à rodovia temática Caminho de Cora Coralina. Nesta sexta-feira, 1º de março, em solenidade realizada no auditório do órgão, com a presença do secretário de Gestão e Planejamento do Estado, Giuseppe Vecci e da presidente da Agência, Lêda Borges de Moura, foi assinado contrato entre a AGDR e a - Módulo BR Arquitetura, Design e Construção Ltda, no valor de R$ 152.537,66, além da ordem de serviço para a realização de estudos de viabilidade e plano conceitual de desenvolvimento regional do projeto. O objetivo é promover o desenvolvimento do turismo e resgatar o roteiro histórico dos antigos viajantes em Goiás.
Também participaram do ato o diretor de Gestão, Planejamento e Finanças da AGDR, Itamar Leão; a diretora Técnica, Paula Amorim: o chefe de gabinete de Gestão do Serviço Público da Segplan, Bruno Fleury, +os representantes da Módulo, Antônio  Augusto Huebel Rebello e Ana Luiza Piatti e servidores da Agência.
Lêda Borges destacou a determinação do governador Marconi Perillo de apoiar o desenvolvimento do turismo histórico e ecológico no Estado. Também lembrou o empenho dos servidores da AGDR, por meio de suas gerências, técnicos e corpo funcional na condução desse projeto, que está inserido no Polo de Desenvolvimento Turístico-Histórico do Eixo Brasília/Corumbá de Goiás/Pirenópolis, Jaraguá/Cidade de Goiás – estabelecido no Plano Plurianual 2011/2015.
O secretário de Gestão e Planejamento fez uma breve relato missão da AGDR, enfatizando a decisão do governador Marconi Perillo de conferir novo papel ao órgão, ao instituir políticas públicas de abrangência regional, como estratégia para redução dos desequilíbrios e desigualdades entre as diversas regiões do Estado. Na condução desse processo, conforme o secretário, a diretoria da AGDR está afinada com o Governo para atingir os objetivos propostos.
Ele lembrou que a rodovia temática contempla, inicialmente,20 kmentre Corumbá de Goiás e Pirenópolis e que o processo exige agilidade para colocar a obra como “a primeira de um conjunto de ações que desenhamos para atender os interesses da população no fomento ao turismo regional e histórico”.
Ao final do evento, após a assinatura do contrato e da ordem de serviço, o representante legal da empresa vencedora da licitação, Antônio Augusto Huebel Rebello, fez uma apresentação do trabalho que será desenvolvido para reconstituição das trilhas histórias.
Ele salientou a tendência de crescimento do turismo histórico no Brasil e avalia que O Caminho de Cora Coralina tem todas as características para ser referência nessa atividade.  A rodovia temática, de177 quilômetros, envolve o trecho da Cidade de Goiás a Corumbá de Goiás e prevê a construção de trilhas superpostas e paralelas à rodovia, associadas a espaços com áreas de descanso e contemplação em todo o percurso, incluindo bancos, placas indicativas e informativas e centros de apoio ao turista.
Serão consideradas as áreas de influência com suas vocações, como as pequenas cidades, para direcionar o apoio às atividades prioritárias (gastronomia, cultura, artesanato, hotelaria e outros), que possam gerar riqueza em função do Caminho de Cora Coralina. O estudo resultará no diagnóstico para estruturação e demarcação do caminho.
Goiânia, 1º/03/2013 – Gerência de Comunicação
Fonte: site  AGDR