Goiânia-GO -

00:00:00

COMPARTILHE EM SUAS REDES SOCIAIS!

12 janeiro 2013

CACHOEIRA EM ASAS TUCANAS?


08 janeiro 2013

Ataque de bandidos ao CIOPS, demonstra a fragilidade da policia e a inoperância do estado na manutenção do serviço de segurança publica.

Segurança Pública; -GOIÁS


O inerte sistema de segurança pública no estado de Goiás sofre com o descaso do governador. O paradoxo se instaura quando o aparato policial de prevenção e aplicabilidade das leis, caminha por viés político de absoluto abandono.
 
 
Vale salientar que o maior problema da segurança pública, está intimamente vinculado a governabilidade e nesse contexto está inserida a atuação eficiente ou não dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo pelos parâmetros constitucionais.
 
Os alarmantes dados estatísticos demonstram o crescimento da violência urbana nesta região e nenhuma ação eficaz é tomada  para conter a criminalidade. Isso sem consideramos o  insuficiente quadro funcional para atender as demandas da população e  a falta de preparo técnico e operacional de muitos agentes para a realização do exercício de suas funções.
 
 
Essa disfunção burocrática é histórica do ponto de vista da escolha e indicação dos dirigentes para cargos políticos como a troca de favores  compensada nas indicações para cargos de confiança e de nepotismo, compra de votos e facilitação para empresas nos processos de licitações.
 
Estas ações  já fazem parte de uma cultura de corrupção no nosso país que tem início no processo eleitoreiro. Como se não bastasse somamos  ainda, o mal exemplo dos governos do estado e municipal que despontam vergonhosamente no Brasil, com destaque   entre os  maiores índices de contratações temporárias e sem concurso publico.
 
Isso demonstra a falta de  compromisso do governador com a população da Região integrada de desenvolvimento ( RIDE)   e com os profissionais de segurança  publica no estado de Goiás. A policia civil e militar, ambas  sucateadas observam atonitamente a nossa sociedade sendo escrachada pela marginalidade, perdendo diariamente  a batalha  no combate ao crime organizado.
 
Uma delegacia de policia  ser metralhada por marginais é o cumulo do escracho com a segurança publica do estado, talvez esta seja uma resposta  ao  governo que nunca investiu em segurança publica e que também  permite o fechamento de delegacias após o horário comercial.
 
 
Hélio Porto Júnior
DRT/DF9280 MTE

06 janeiro 2013

Paulo nomeia secretariado e nega insatisfação do PMDB


Prefeito anunciou nomes de 34 auxiliares do primeiro escalão. Grande maioria tem ligação com PT

MARINA DUTRA
Em 05/01/2013, 01:31
Ao anunciar na manhã de ontem no Paço Municipal o novo secretariado, o prefeito Paulo Garcia (PT) negou que exista qualquer atrito com o PMDB, que estaria insatisfeito com uma suposta perda de espaço na administração municipal. Do total de 45 cargos de primeiro escalão, o petista divulgou apenas 34. 
Pelo menos 15 nomes anunciados são filiados ou possuem uma forte ligação com o PT. Como é o caso de uma das surpresas da nova equipe do prefeito, a delegada Adriana Accorsi, que deixa a Diretoria Geral da Polícia Civil para comandar a Secretaria Municipal de Defesa Social. Filha do ex-prefeito Darci Accorsi, Adriana é filiada ao PT desde a adolescência. Durante o anúncio do “time de ouro”, como o próprio petista definiu ao se referir às mulheres da equipe, a delegada foi a mais aplaudida.
Além de Adriana, outros petistas ocuparão pastas de peso, como Paulo de Tarso (Companhia Municipal de Urbanização), Valdi Camárcio (Administração), a ex-vereadora Cidinha Siqueira (Políticas para as Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida), Allen Viana (Fiscalização), Neyde Aparecida (Educação), Osmar Magalhães (Governo), além de Nelcivone Melo, que vai assumir uma das principais pastas de Paulo e mote de campanha das eleições do ano passado: a de Desenvolvimento Urbano Sustentável – antiga Secretaria de Planejamento.
Nos bastidores, já circulam informações que setores do PMDB teriam ficado insatisfeitos com a escolha do petista. Alegam perda de espaços. O prefeito nega o atrito interno, justificando que se reuniu, um dia antes do anúncio, com vereadores e deputados peemedebistas para discutir a distribuição de espaços.
“E foi tudo tranquilo. Eu não vou dizer para vocês que formar uma equipe seja uma tarefa fácil. Os nomes capazes para ocupar são maiores que os postos existentes. Então você tem de fazer uma escolha e acaba não aproveitando pessoas que também têm capacidade”. Paulo ainda disse que conseguiu, nesse primeiro momento, contemplar muitos partidos, inclusive siglas que não fizeram parte de sua coligação na campanha. É o caso do vereador Fábio Caixeta (PMN), que ocupará uma Secretaria Extraordinária (Articulação Política).
Para Osmar Magalhães, a insatisfação interna do PMDB não tem sentido, já que o prefeito tentou atender todos os partidos de forma isonômica. “Não existe isso. Quando Paulo assumiu a prefeitura, o PT tinha apenas três secretarias. Além disso, o PMDB vai ficar no comando de órgãos importantes”.
A Secretaria de Habitação terá no comando o deputado estadual Wagner Siqueira (PMDB). Já a Secretaria Municipal de Saúde, assume o médico Fernando Machado, ligado ao PMDB. Também foram confirmados Lívio Luciano (PMDB) para o Gabinete Civil e Luciano de Castro para a Secretaria de Obras e Serviços Públicos. Lívio deixa a antiga Secretaria de Planejamento. Para conter os ânimos dos peemedebistas, Paulo ainda anunciou a procuradora do município, Mônica Lagares, para uma das secretarias extraordinárias. Ela é mulher do ex-deputado José Nelto (PMDB), enquadrado pela Justiça Eleitoral como ficha-suja.
Para a Secretaria de Esportes e Lazer, o prefeito anunciou o pai do deputado estadual Bruno Peixoto (PMDB), Sebastião Peixoto – que no ano passado foi demitido do Instituto Municipal de Assistência Social (Imas).
Como Paulo não anunciou o nome para as 11 pastas, há chances do PMDB ganhar mais espaço na administração. Dessa maneira, o prefeito encerraria qualquer especulação da ala insatisfeita. Falta anunciar o comando de pastas importantes, como o Procon, a Agência Municipal de Trânsito e Transportes e a Agência Municipal de Meio Ambiente. Esta última, o nome mais cotado é o ex-prefeito Pedro Wilson (PT).
Prefeito descarta tensão entre Paço e Governo
Assim que o nome da delegada Adriana Accorsi foi anunciado para compor a equipe do prefeito, surgiram informações que esta seria uma represália da oposição ao governo estadual, que em 2010 sofreu um duro golpe ao perder o deputado federal Thiago Peixoto (PSD) - mas na época peemedebista –, para a Secretaria Estadual de Educação.
O convite de Paulo pegou de surpresa muitos aliados do governo estadual e até mesmo integrantes da administração municipal.  O prefeito refutou qualquer queda-de-braço com o governo de Marconi Perillo (PSDB), principalmente no que se refere ao caso da retomada da concessão de água e esgoto pela Prefeitura e a disputa pela presidência da Câmara de Goiânia.
Quanto ao convite, o petista disse que fez questão de ligar para o governador e lhe explicar a disposição de cumprir uma das demandas da área de Defesa Social para Goiânia. “Eu queria que ele (Marconi) me liberasse uma de suas funcionárias da mais alta graduação. Ele tranquilamente me respondeu que, se esse fosse o desejo da delegada, ele, naquele momento, estaria cedendo sua servidora, mesmo reconhecendo que ela é uma das profissionais mais qualificadas do Estado”.
Adriana disse ter recebido o convite com surpresa. “É um novo desafio, além de que representa a tendência do projeto político da presidente Dilma”. Ela afirmou que pesou em sua escolha a insegurança que estava sentindo como delegada-geral. “Todos os dias chegavam comentários de que eu seria trocada, já que sou filiada ao PT desde minha adolescência. E acredito também que o fato de ter sido convocada pelo meu partido para fazer uma grande administração junto com Paulo Garcia pesou muito”.

Reportagem O Hoje de Goiânia-GO
Folha  06.01.2012