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22 novembro 2011

Maguito critica decisão do PMDB


Goiânia-GO           
segunda-feira, 21 de novembro de 2011, 22:51




O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), faz duras críticas ao seu partido quando o assunto é política de alianças. O ex-governador e ex-senador lamenta, por exemplo, a resolução da executiva regional do PMDB, aprovada em 19 de outubro, que proíbe coligação com o PSDB e o PSD nas chapas majoritárias municipais na eleição do ano que vem. O documento assinala que está vedada a composição em que estes dois partidos tiverem a cabeça de chapa e que as parcerias devem ser feitas com o parceiro preferencial, o PT. Para Maguito, essa decisão do PMDB pode ser comparada a uma “ditadura”.

Ainda que em Aparecida o PMDB possivelmente seja o cabeça de chapa, Maguito – que já declarou publicamente que, caso decida mesmo tentar a reeleição, pode pensar em fazer parceria com o tucano Veter Martins na disputa – acredita que o PMDB não pode ter discriminação na hora de compor as chapas. O peemedebista, que tem sido um dos prefeitos da oposição mais afinados na parceria administrativa com o governador Marconi Perillo (PSDB), indica que está preocupado com a realidade de cada município.

“Eu não concordo, mas não é por causa do PSDB, e sim de qualquer partido. Em uma democracia, se você começar a discriminar e a vetar, você não pode nem participar do processo político”, disse. “Eu acho que é um erro terrível. Partido não pode discriminar partido, não existe isso em democracia, isso é coisa de ditadura.” Segundo Maguito, decisões partidárias como essa engessam as siglas políticas. “Não é justo, não é normal e não é correto.”

Em defesa da decisão da legenda de rejeitar acordos locais com o PSDB e o PSD, o secretário-geral do PMDB, Kid Neto, diz que a postura adotada pelo partido em relação ao veto das coligações com os tucanos ou pessedistas é natural, dentro do atual contexto político de Goiás. “O PSDB é o adversário do PMDB, e o PSD é uma sucursal do PSDB, não tem identidade própria. O próprio presidente Vilmar Rocha tem dito isso”, pontuou.

Kid Neto assinala que não foi esquecida pelo PMDB a evasão de quadros do partido para o recém-criado PSD. “Prefeitos nossos saíram do PMDB e foram para o PSD. E eu pergunto, se eles não quiseram ser eleitos pelo PMDB, como podem querer que nós o apoiemos agora?”, questiona, citando os seis prefeitos que migraram para o partido criado pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab. Kid vai mais longe e avisa que, “por extensão”, a vedação de parceria deve ser estendida “àqueles partidos que estão agregados ao governo do tucano (Marconi)”. (Mirelle Irene)
Fonte: O HOJE DE GOIÂNIA-GO

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