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02 outubro 2011

São eles que mandam nas ruas


Goiânia-GO

Vida Urbana

Cristina Cabral
Monte de restos de milho abandonado no meio da rua em feira no Setor Oeste. O feirante não tem preocupação em recolher o resíduo que produz
Monte de restos de milho abandonado no meio da rua em feira no Setor Oeste. O feirante não tem preocupação em recolher o resíduo que produz
As ruas são a síntese do espaço público. Pertencem a todos e, dessa forma, não são de ninguém. Certo? Na teoria está. Mas, na prática, não é bem assim. As ruas têm sido apropriadas por alguns grupos na Grande Goiânia. São territórios sem lei, onde o poder público é ausente e a ordem não prevalece. Exemplos disso estão relacionados com feiras, flanelinhas e pessoas que 'loteiam' o espaço público em benefício próprio. As feiras, por exemplo, fazem parte da cultura do goiano e estão entre as diversões preferidas, isso sem contar o aspecto do abastecimento. Mas nem o interesse que elas despertam justifica que aquele espaço não precise respeitar as leis e o direito de ir e vir dos demais cidadãos. As feiras são espaços que causam transtornos à vizinhança e levam a desrespeito às leis de trânsito. Além disso, o lixo gerado é abandonado nas ruas sem qualquer tipo de cuidado. Calcula-se que, em Goiânia e Aparecida, apenas as feiras gerem mais de 2,5 mil toneladas de lixo por mês. Isso sem contar que em dois anos o número de feiras irregulares aumentou 50% na capital. Outro problema sério do território sem lei que se tornou o espaço público das ruas tem relação com os flanelinhas. Eles tratam as vias públicas como se fossem propriedades particulares e cobram pelo uso. O cidadão comum acaba sendo coagido a pagar por um serviço que, constitucionalmente, é do Estado: o da segurança. São os flanelinhas que mandam nesses lugares. O POPULAR percorreu esses locais e observou como as leis são ignoradas.
Almiro Marcos Almiro Marcos e Alfredo Mergulhão02 de outubro de 2011 (domingo)Fonte: O Popular-GOFOLHA 11:06


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