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09 janeiro 2012

Goiás é 3º em mortes envolvendo bancos


GOIÁS


Goiás fechou o ano de 2011 como terceiro Estado com mais mortes em assaltos envolvendo bancos. Pesquisa nacional divulgada na quinta-feira (5), realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), confirmou a posição já alcançada em setembro e noticiada em O HOJE. Ao todo, foram quatro vítimas. No País, 49 mortes foram registradas, o que representa aumento de 113,04% em relação a 2010, com 23 mortes registradas. 

São Paulo obteve o maior número de casos (16), depois aparecem Rio de Janeiro (9), Goiás(4), Paraná (4) e Rio Grande do Sul (4). A saidinha de banco foi apontada como o principal motivo das ocorrências. No Estado, foram 53 casos no ano passado. O último caso foi o assassinato do bancário Delclécio Leda Azevedo Neto, de 46 anos, após sacar cerca de 400 reais em um banco na Avenida T-63, em Goiânia, no dia 13 de novembro. Pelas imagens do circuito interno de segurança, Delclécio teria reagido à abordagem do bandido.

As principais vítimas são os clientes, de acordo com a pesquisa. Em comparação com 2010, o crescimento foi de 150% no número de mortes, com 30 assassinatos. Os vigilantes estão em segundo lugar, com oito casos, seguidos por transeuntes (6) e policiais (4).  Para a Contraf-CUT, essas mortes refletem a carência de investimentos dos bancos para prevenir os assaltos. 

Despesas
A pesquisa aponta que as despesas com segurança e vigilância dos cinco maiores bancos foram de R$ 1,9 bilhão, o que representa 5,2% se comparados aos lucros das empresas de acordo com os dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – R$ 37,9 bilhões de janeiro a setembro de 2011 foi o lucro obtido por cinco bancos. Já conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os investimentos em segurança cresceram, passaram de R$ 3 bilhões em 2000 para R$ 9,4 bilhões nos últimos anos. 

Em entrevista ao HOJE, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, observou que a segurança passa pela instalação de portas giratórias com bons detectores de metal, vigilantes com treinamento específico para atuar, além da isenção de tarifas ao realizar transferências entre bancos, a colocação de biombos e divisórias nas agências. “Mesmo que fosse uma só (morte) já seria o suficiente para nos preocupar”, defende sobre a luta junto às instituições bancárias para a redução dessa estatística. (Katherine Alexandria) Reportagem O Hoje de
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