Goiânia-GO -

00:00:00

COMPARTILHE EM SUAS REDES SOCIAIS!

02 janeiro 2012

Marconi e Paulo, às vezes, se entendem


domingo, 01 de janeiro de 2012, 23:59

GOIÂNIA-GO

Venceslau Pimentel

O amadurecimento político de Paulo Garcia ficou demonstrado quando Marconi Perillo (PSDB) assumiu o governo do Estado, em janeiro de 2011. O petista tratou de estabelecer uma política de boa vizinhança com o tucano, em nome de uma parceria administrativa que favoreceria Goiânia. 

Mostrou presteza ao aceitar convite de Marconi para ir ao Palácio das Esmeraldas, em março, quando discutiram as demandas da cidade, a começar pelo transporte público coletivo. O tucano retribuiu a visita, em abril, levando a sua equipe ao Paço, para aprofundar a discussão de vários temas que são convergentes e dependem da união entre governo do Estado e Prefeitura de Goiânia. O que evidenciou o fato de que, às vezes, os adversários se entendem. 

No encontro entre os dois, Marconi classificou o ato como uma evolução política considerável dele e do prefeito, superando divergências políticas e eleitorais, em função de benefícios coletivos. “Os projetos, para que se materializem, dependem da convergência entre os lados. Assim as coisas andam mais depressa. Goiânia é a principal cidade do Centro–Oeste brasileiro, e o prefeito Paulo Garcia tem feito um bom trabalho em função disso”, elogiou o governador.

Sucessão
É certo que os dois estarão em lados opostos, nas eleições municipais de 2012, o que não significa a anunciação de uma guerra insana. Afinal, no meio dela, estaria em jogo o destino da população goianiense. A julgar pelo equilíbrio e amadurecimento dos dois protagonistas na sucessão, a sensatez prevalecerá.Paulo é candidato natural à reeleição, dentro da aliança construída por Iris Rezende, em 2008. Marconi será o timoneiro de uma chapa concorrente encabeçada por um político de seu partido ou de uma legenda aliada, como o Democratas.

O prefeito evita falar com a imprensa sobre sucessão, argumentando que está focado na administração. Com isso, não precipita um debate que certamente começa quando janeiro vier, mas que ele pode  tentar protelar até as convenções partidárias de junho. O planejamento prevê mais rapidez nas ações e no ritmo de construção de obras, para que sejam incluídas no calendário de inauguração antes das eleições. 

O que o Paço não se ressente, nesse momento, é de falta de dinheiro no cofre. Tem um orçamento estimado em quase R$ 3 bilhões para o ano que vem, e mais de meio milhão de reais para incrementar o programa habitacional e de saneamento básico, graças à mão generosa do governo da presidente Dilma Rousseff, de quem é aliado. Mais dinheiro virá do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que incluiu Goiânia como cidade mundialmente sustentável. 

Reportagem O Hoje de Goiânia-GO

Nenhum comentário:

Postar um comentário