Goiânia-GO -

00:00:00

COMPARTILHE EM SUAS REDES SOCIAIS!

01 janeiro 2012

Setor farmacêutico ''segura'' indústria goiana


Goiás


Mariza Santana

Em 2011, o resultado da produção industrial goiana foi fortemente influenciado pelo setor farmacêutico. Enquanto a fabricação de alimentos e bebidas apresentou recuo, conforme apontou pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a de medicamentos permaneceu em alta, garantindo o bom desempenho da atividade. De janeiro a outubro, a produção industrial de Goiás acumula índice de crescimento de 5,4% sobre igual período de 2010, enquanto a indústria química teve taxa de 38,1%, puxada pelos medicamentos.

Segundo o presidente da Halex Istar, Paulo Dante Júnior, o bom resultado em 2001 se deve a uma somatória de fatores, entre eles, os investimentos efetuados em inovação pelas indústrias farmacêuticas goianas nos últimos cinco anos. O mercado de medicamentos também tem crescido, o que exige o aumento da produção. Ele destaca ainda o apoio do governo na oferta de financiamento (FCO), qualificação de mão de obra e na manutenção de um canal aberto com os empresários para receber as reivindicações do segmento e disposição para buscar atendê-las.

Investimento
A Halex Istar é um bom exemplo de como foi o ano para a indústria farmacêutica goiana. Em junho último, a empresa inaugurou uma nova unidade de produção em Goiânia, resultado de investimento de cerca de R$ 58 milhões, que gerou 300 novos postos de trabalho. Com isso, o laboratório está hoje entre as duas maiores fabricantes brasileiras de solução parenteral de grande volume (soro). Foi possível dobrar a capacidade produtiva, que atingiu 12 milhões de unidades/mês.

“Com os investimentos realizados, pudemos garantir melhor qualidade para nossos produtos e o aumento do nível de automação, de forma a ter o mínimo de interferência humana no processo produtivo, evitando contaminação”, ressalta Dante. Para 2012, a expectativa do executivo é que a Halex Istar, que já tem 44 de existência, possa ampliar sua participação no mercado brasileiro, hoje na casa de 11%, para 16% até dezembro próximo. Ele informa que a indústria vai continuar investindo e estima valor de R$ 12 milhões para o próximo exercício.
Fonte: O HOJE DE GOIÂNIA_GO

Nenhum comentário:

Postar um comentário