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06 agosto 2011

'É uma página virada'', diz Dilma sobre mudanças


BRASIL
Por Leonencio Nossa, estadao.com.br, Atualizado: 6/8/2011 0:13

Irritada com a crise ministerial, a presidente Dilma Rousseff disse ontem que a demissão de Nelson Jobim do Ministério da Defesa 'é página virada'. 'Infelizmente, esgotamos uma etapa. Viramos uma página', afirmou, em entrevista a rádios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), cidades separadas pelo Rio São Francisco.
Dilma disse que o ex-chanceler Celso Amorim dará continuidade ao trabalho na Defesa e acrescentará um 'reforço especial'. 'O assunto é muito fácil de ser entendido pela população. O ministro Celso Amorim assume o Ministério da Defesa porque já deu mostras de que é um brasileiro muito dedicado ao Brasil.'
A presidente fez referências ao período em que Amorim foi ministro de Relações Exteriores (2003-2010). 'Ele é responsável por uma política externa independente e colocou o Brasil no mesmo patamar de qualquer país. O ministro Celso Amorim tem todas as condições de ser um ministro da Defesa e, por isso, o indiquei.'
'Meu querido'. Dilma demonstrou mal estar na entrevista. Ao ser questionada sobre o atraso nas obras de transposição do Rio São Francisco, soltou um bordão conhecido de seus assessores quando está irritada: 'Meu querido, a transposição não está parada! Você vai me desculpar, mas não está parada'. Depois, admitiu que 'algumas parcelas' estão com obras interrompidas.
Outro momento de irritação ocorreu quando ela exaltava o programa Minha Casa, Minha Vida, que entregará hoje em Juazeiro 1.500 unidades. Quando Dilma falava dos imóveis, de 44 metros quadrados, um repórter usou o termo 'casinhas'. 'Você é quem está dizendo. Imagino que sua casa seja grande', disse a presidente. 'O povo brasileiro não tinha nem casinha. Morava em casa de papel, em palafita.'
Depois, recorreu ao estilo do antecessor para destacar as ações habitacionais: 'Não há nenhum outro momento na história desse país em que tínhamos tantos contratos (para construção de casas)'.
No final, sobrou até para o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional), que tem Petrolina como reduto eleitoral. Dilma reclamou que o ministro insistia para ela falar da terceira etapa da transposição, na qual está previsto um canal até Petrolina, mas ponderou que não é o momento de discutir essa fase da obra.
folha: 13:47

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