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30 julho 2011

Polícia Federal fecha cinco cassinos clandestinos em Valparaíso de Goiás


Entorno de Brasília
Mariana Laboissière
Publicação: 30/07/2011 09:19 Atualização: 30/07/2011 10:34
Uma operação inédita no Distrito Federal foi deflagrada, na noite de ontem (29/7), pela Polícia Federal. Batizada de Game Over 2, a ação culminou no fechamento de cinco cassinos clandestinos na cidade de Valparaíso de Goiás, cidade 38 km de Brasília. Os pontos em que havia suspeita do funcionamento ilegal de máquinas caça-níqueis foram vasculhados em horários de grande movimentação e os equipamentos, apreendidos. As 160 máquinas lotaram cinco caminhões e foram levadas para um galpão na Superintendência da PF, no Setor Policial Sul. Dentro das caça-níqueis, agentes encontraram cerca de R$ 40 mil. 

A PF conduziu doze apostadores à superintendência para prestar depoimentos, mas os suspeitos de participar do esquema estão em liberdade após esclarecimento e assinatura de Termo Circunstanciado de Ocorrência. A maioria era composta por funcionários dos cassinos. A operação, no entanto, não localizou os donos das casas de jogo. Os estabelecimentos camuflavam-se à residências comuns, aparentemente simples, segundo o coordenador da operação, delegado Jackson Rosales. Estavam todos foram às margens da BR-040, rodovia que corta a cidade. Um deles, inclusive, ficava na rua de trás de um shopping. Desde o início do ano, a Polícia Federal vem recebendo denúncias do funcionamento de caça-níqueis tanto em Valparaíso quanto em outras cidades do Entorno do DF. Um levantamento feito pela inteligência do órgão verificou-se que Valparaíso tinha o maior número de cassinos clandestinos entre todas as regiões listadas. Dez carros da corporação e 40 policiais federais trabalharam na operação. "Um dos locais que eu estive, por exemplo, tinha faturamento de R$ 10 mil por dia, segundo relato da caixa do local. Era um pouco mais movimentado que os outros", revelou o delegado. "Eles não tinham nomes nas fachadas justamente para não chamar atenção. Um deles era um sobrado. As pessoas inseridas nesse meio não investem muito no local por conta da iminência de uma abordagem policial. Nesse caso, o prejuízo são apenas as máquinas", arrematou. A pena para pessoas envolvidas no crime de contravenção varia de três meses a um ano. O foco da operação, porém, se deu em torno do contrabando. Muitas máquinas chegaram ilegalmente no país vindas do Paraguai. Para esse crime a pena varia de um ano a quatro anos. A maioria das pessoas conduzidas à sede da PF, segundo o delegado, é reincidente nos crimes. Para Rosales, a história não se limita a um grupo que comanda o negócio, mas também revela haver rivalidade entre bingos clandestinos. Em alguns desses espaços foi apontado o envolvimento de pessoas de outros estados do Brasil.

fonte: correio braziliense
folha: 11:25

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