Entre os componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou -0,21% em julho, registrando queda menos forte do que em junho (-0,69%). A alta na taxa foi influenciada pelos alimentos in natura (de -4,47% para 1,16%) e por materiais e componentes para a manufatura, (de -1,16% para 0,14%). O IPA responde por 60% do IGP-10.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% da taxa global, caiu de 0,10% para -0,13% na passagem de um mês para o outro. Quatro das sete classes de despesa apresentaram decréscimo nas taxas, com destaque para alimentação (de -0,37% para -0,88%), principalmente hortaliças e legumes (de -0,86% para -3,42%), laticínios (de 1,64% para -0,22%) e frutas (de -4,71% para -6,15%); e habitação (de 0,66% para 0,30%), especialmente taxa de água e esgoto residencial (que no levantamento anterior variou 1,98% e nesta apuração permaneceu estável) e tarifa de eletricidade residencial (de 0,74% para 0,12%).
Último componente do IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também diminuiu de um mês para outro, passando de 2,18% para 0,48%. Os três grupos que formam o índice apresentaram taxas menores em julho: materiais e equipamentos (de 0,42% para 0,39%), serviços (de 0,45% para 0,26%) e mão de obra (de 3,98% para 0,60%). O INCC é responsável por 10% do índice geral.
Para calcular o IGP-10, foram coletados preços entre os dias 11 de junho e 10 de julho.
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folha 10:26