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21 julho 2011

Após 2 anos, obra do Zoo começa a evoluir


quinta-feira, 21 de julho de 2011, 09:18

Galtiery Rodrigues 

Já se foram dois anos. No dia 21 de julho de 2009, o Ibama suspendeu a visitação pública ao Zoológico de Goiânia e a medida permanece até hoje, enquanto a obra de readequação dos espaços não é concluída. Há um mês, o prefeito Paulo Garcia (PT) anunciou a criação de secretaria especial para cuidar do caso. À época, o titular designado, Sebastião Peixoto, se disse assustado, pois acreditava que pelo menos metade da construção estivesse pronta, mas notou que somente 10% estava concluída. Ontem, ele reafirmou a impressão inicial e ressalvou que o andamento hoje já evoluiu 20%, o que já consumiu R$ 750 mil. Apesar disso, conseguir reabrir o espaço no dia 12 de outubro deste ano, conforme divulgado, é um desafio.

Para quem viu o antes e o depois, realmente há diferença. O número de pessoas trabalhando e a evolução das intervenções são visíveis. Contudo: “O término até o dia 12 de outubro depende do envio de mais 70 homens da Comurg até o fim deste mês. Sem isso não tem jeito”, expõe Peixoto. O recém-empossado diretor administrativo da Companhia de Urbanização de Goiânia, Wiliom Carlos Reis de Barros, garante o compromisso e explica que em torno de 300 pessoas aprovadas no último concurso foram convocadas e parte destas será disponibilizada para atuar na conclusão das obras no Zoológico.

O diretor Raphael Cupertino reconhece que a criação da secretaria especial deu uma guinada na obra, que caminhava a passos lentos. O que atrasou antes, segundo ele, foi a aquisição dos materiais, barrada por trâmites burocráticos. A força-tarefa criada mobiliza funcionários de quatro órgãos municipais. Além da Comurg, que já possui 30 homens trabalhando no local, existem operários da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e Agência Municipal de Obras (Amob). No caso desta última, os servidores estão encarregados de construir e pavimentar as vias internas do parque e restaurar as já existentes. 
O Setor Extra, que antes estava apenas com as paredes erguidas, já tem telhado e as grades já começaram a ser instaladas. O Setor Biotécnico, que há um mês só tinha o alicerce pronto, tem as paredes e está em fase avançada. O Setor de Quarentena começou a ser construído. O que falta é a estrutura mais pesada exigida pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em setembro de 2009, que é o Hospital Veterinário. Provavelmente, vai ser feita uma licitação especial e a construção separadamente.

A situação dos animais continua crítica. Parte significativa é considerada idosa pela direção. Muitos apresentam sintomas de doenças degenerativas. Entre eles, os grandes carnívoros, que envelhecem a cada dia e estão há 730 dias sem serem vistos pelo público. Uma tigresa de 12 anos apresenta dificuldade de se locomover por um problema nas articulações e um leão já passou por três cirurgias para retirar um tumor.

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