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17 julho 2011

Os maiores investidores do Brasil são da China

De fornecedora de bugigangas a China se transformou no maior parceiro do Brasil. E vai investir mais de 17 bilhões de dólares no país.

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Feng Li/Getty Images
China vai investir mais de 17 bilhões de dólares no Brasil

São Paulo -  Há exatamente dez anos, quando o Brasil enfrentava a crise dos apagões de energia e via sua atividade econômica  ameaçada, com inflação beirando os 8% anuais, juros de 18% e crescimento do PIB de modesto 1,5%, a China era mais um entre tantos parceiros comerciais, mais conhecida pelas quinquilharias de baixo preço e falsificações que abasteciam camelôs e lojas populares.
Juntas, as empresas chinesas investiram no Brasil 28 milhões de dólares — uma ridícula fração dos 4,5 bilhões de dólares que os Estados Unidos, maiores investidores no Brasil em 2001, aportaram no país.
Há dez anos, a soma de exportações e importações entre Brasil e China, a chamada corrente de comércio, foi de 3 bilhões de dólares, enquanto o comércio entre Brasil e Estados Unidos atingia 27 bilhões de dólares. O mundo mudou radicalmente em uma década — e boa parte dessa mudança se deu graças à ascensão da China como nova potência global.
Em dez anos, os chineses deixaram de ser os paraguaios asiáticos para se tornar os principais parceiros e investidores no Brasil. Em 2010, a China anunciou investimentos de 17,2 bilhões de dólares no país, ante 6,2 bilhões dos americanos. Os chineses também assumiram a ponta nas relações comerciais, e a corrente de comércio entre nós e eles ultrapassou 56 bilhões de dólares no ano passado.
Um reflexo visível de todo esse avanço é a crescente presença da China em diversos mercados brasileiros. Os chineses continuam a querer nossas commodities. Mas também estão interessados em nosso mercado interno. Já estão em setores que vão da exploração de petróleo à produção de computadores, do processamento de soja à fabricação de motocicletas e automóveis.

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