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22 julho 2011

Nível de irregularidades é 'muito pequeno', diz Caron


Por EDUARDO BRESCIANI, estadao.com.br, Atualizado: 22/7/2011 18:24
De saída da diretoria de Infraestrutura Rodoviária, o petista Hideraldo Caron classificou como 'muito pequeno' o nível de irregularidades no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Ele atribui sua demissão a 'circunstâncias políticas' e disse que só está anunciando a decisão hoje porque a revisão do orçamento das obras, pedida pela presidente Dilma Rousseff, foi concluída.
Caron afirmou que combinou com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que permanecerá mais alguns dias no cargo para fazer a 'transição' para quem for indicado para substituí-lo. 'O Dnit melhorou muito. Com o volume de obras que temos, o nível de irregularidades que tivemos é muito pequeno e isso é uma conquista de todos os nossos funcionários.'
Ele atribuiu o volume de irregularidades apontadas por órgãos de controle ao fato de o Dnit ser responsável pela execução da maior parte das obras do governo federal. Caron afirmou que 'nenhum sistema' está imune a algum tipo de desvio ou execução incorreta e destacou que o número de obras do órgão que estão tendo o repasse suspenso tem reduzido nos últimos anos.
Questionado sobre se concordava com a 'faxina' feita pela presidente, com a demissão de diversos funcionários da área de Transportes, o diretor afirmou que 'não precisava' e que muitas das demissões são 'desnecessárias'. Disse, porém, entender que há uma decisão política de reestruturar a área. 'O trabalho que fizemos aqui deu resultado, as circunstâncias políticas estão levando a este epílogo. Ele é natural, não estou nem um pouco desanimado ou desiludido com isso.'
Canoas
Sobre a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo que mostra que o diretor participou da liberação de R$ 30 milhões para um aliado construir casas, Caron justificou a medida afirmando que o assentamento de famílias faria parte de exigências da licença ambiental da obra da rodovia BR-448. Apesar dos pareceres contrários à obra emitidos pela Advocacia-Geral da União (AGU), Caron afirmou que o Dnit se baseou em uma consulta feita à Secretaria de Orçamento e Fiscalização do Ministério do Planejamento.
O diretor afirmou que se optou por construir a casa por um convênio com a prefeitura de Canoas, pela qual responde o petista Jairo Jorge, por ser mais barato. Afirmou ainda que o aliado foi 'altruísta' ao ceder o terreno para que as famílias que viviam em locais próximos à BR fossem assentadas.
 folha 18:54

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