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19 julho 2011

.A hipocrisia da imprensa sensacionalista e o slogan “A cidade mais violenta do mundo”.



 Recentemente temos visto uma série de críticas relacionadas ao infeliz slogan do município: “:a cidade mais violenta do mundo”. Essas críticas são feitas pelos meios de comunicação comprados, gerenciados, redigidos ou de proprietários da oposição do município. A tentativa vexatória de tentar denegrir a imagem da cidade e dos políticos que administram o executivo e legislativo de Valparaiso de Goiás, menospreza a inteligência do povo da RIDE.

Os assassinatos ocasionados em Valparaiso de Goiás nos últimos dois anos foram considerados como “Homicídio Qualificado”. Trata-se de quando o homicídio é cometido mediante paga ou promessa de recompensa em drogas, ou por outro motivo fútil. (Informações retiradas da Constituição Federal, Cap. I – Dos Crimes contra a vida art. 5º, XXXVII,I, d, CF).

 A ronda policial nas ruas da cidade é efetivada pela Polícia Militar e Civil do estado de Goiás e pela Força Nacional (Federal) por meio do Ministério da Justiça.  Ao divulgar o balanço de atuação dos militares da Força Nacional  nestes dois meses, o Ministério da Justiça deixou de fora o número de homicídios, que é uma forma de mascarar o péssimo resultado obtido com a vinda destes militares para o entorno e forma de justificar a continuidade do altíssimo investimento.

O que Dilma nem o Ministro da Justiça esperavam é que o Gabinete de Segurança Pública do Entorno divulgasse estes dados . O que comprova que não existe diálogo nem consenso entre as instituições que deveriam trabalhar juntas. Os dados não batem. O Ministério da Justiça vende a imagem de que a criminalidade na região foi resolvida. Mas quem está na linha de frente sabe que não é assim.

É fácil entender porque a Força Nacional não tem ajudado tanto a região. O Entorno recebeu cerca de 100 militares da FN que foram divididos entre operacionais e setor administrativo. Se eles trabalham 24 horas e folgam 72 horas, em média temos por dia 33 militares nas ruas. Se eles atuam nos cinco municípios, são 6,6 militares em cada cidade por dia. Ou seja, no máximo duas viaturas a mais nas ruas.

O custo para manter estes militares é alto. Cada um ganha por mês R$ 5.300,00. O dinheiro é repassado pelo Estado para o Ministério da Justiça. Nestes dois meses de trabalho foram gastos cerca de R$ 1 milhão dos nossos suados impostos.

Fica a reflexão. Se o trabalho da Força Nacional é paliativo, não seria melhor investir este dinheiro na polícia local - aumentando efetivo e dando melhores condições de trabalho - que são militares que conhecem a região e não vão embora após um tempo de trabalho? O resultado da Força deixa a desejar para o valor investido.

Nestes dois meses foram abordadas na RIDE 12.213 pessoas e 1.256 veículos de passeio. Estes números fora de um contexto até impressionam. Mas o resultado final é vergonhoso: 231 gramas de crack, 265 gramas de cocaína e 1,5 quilo de maconha apreendidos e 45 pessoas presas em flagrante. O que dá em média quatro prisões por mês em cada um dos cinco municípios.

Com o trabalho  da PM e da  Polícia Civil, neste mesmo período foi constatado  que os resultados foram mais satisfatórios, mesmo com um efetivo menor,  pequena estrutura e os custos reduzidos.

Ouvimos dizer que agora (20) agentes da Polícia Judiciária - da Força Nacional - vão se “juntar”  ao trabalho para ajudar na conclusão dos mais de 10 mil inquéritos parados na região. Investimento de mais de R$ 100 mil por mês, que poderia ser investido na polícia local de forma definitiva para o estado.

É fato de que os investimentos em segurança pública são muito inferiores aos países de grande linha, mas tentar julgar a prefeita (Lêda Borges) e o Governador  (Perillo ) como responsáveis pela série de barbaridades que estão acontecendo nestes municípios é ridículo, todo mundo sabe que segurança publica é paga com recursos provenientes de repasses  do Governo Federal
Blogs da cidade, pertencentes à oposição, estão tentando taxar os problemas relacionados à segurança pública do município como uma característica do governo atual, ocorre que Valparaiso existe desde 1959, e desde quando ainda pertencia à administração de Luziânia já ocorriam crimes bárbaros, o que suscitou ainda mais com o crescimento da cidade da população e o avanço sem precedentes das drogas em todas as localidades.

O Governo Federal durante os (8) anos da Administração Lula e agora com a Administração Dilma, nunca se preocupou com nossas fronteiras, deixaram o Rio de Janeiro se tornar território de Guerra entre polícia e facções de traficantes, o entorno daqui 5 anos pode estar pior que o Rio se nada for feito.

Bilhões de Reais são jogados pelo ralo, como o que pudemos constatar com o desperdício de investimentos na força Nacional que não apresenta um caráter efetivo de soluções para o entorno, também  com obras faraônicas (PAC 2) que não trazem resultados satisfatórios e eficientes  para a população, sem constar que com a vinda da  copa 2014, praticamente todos estádios e aeroportos  estão sendo refeitos com tecnologia de ponta, enquanto isso, assistimos nossos doentes morrerem nas portas dos hospitais sem atendimento, nossa policia sendo sucateada e nossas estradas se desmanchando tornando mais caro nosso custeio de vida nos municípios.

Realmente, algo é preciso ser feito, pelo Governo Federal, Estadual  inclusive pelo poder municipal, mas que não subestimem a inteligência da população na tentativa de taxar o nome de nossos governantes, pelo caos instalado, aqui não estamos buscando culpados, mas a responsabilidade assumida por cada governante para assumir seu papel neste contexto, e dar fim aos problemas com soluções definitivas.
Hélio Porto Júnior

fonte  Portal: Valparaiso em foco

folha 15:13

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