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21 julho 2011

Celg põe Eliton contra Vilmar


quinta-feira, 21 de julho de 2011, 08:54
Marina Dutra

O vice-governador e presidente da Celg, José Eliton (DEM), rebateu ontem as declarações do secretário da Casa Civil, Vilmar Rocha (DEM), feitas na noite de terça-feira (19), no programa Roda de Entrevista da TBC. No programa, o chefe da Casa Civil afirmou que não vê como a Celg supere sua crise fora das duas únicas  alternativas: a privatização ou a federalização da estatal. “Ainda não desatamos o nó da Celg. Não encontramos uma solução e não há vontade política do governo federal para resolver a questão”, disse Vilmar. Por sua vez, em tom alterado, o vice-governador afirmou que o secretário está “mal informado e que não responde pelo governo do Estado e muito menos pela presidência da Celg”. 

A resposta veio durante a assinatura de duas ordens de serviço para início das obras em torno da subestação Carajás. José Eliton reforçou que a presidência da empresa tem uma posição clara, que, inclusive foi mostrada à sociedade, que é de buscar o seu reequilíbrio econômico-financeiro tratando a questão de forma institucional e técnica. “O governador Marconi Perillo e eu já destacamos que temos disponibilidade de negociar até 49% das ações da empresa, permanecendo o controle ao Estado de Goiás”. De acordo com o democrata, se for apresentada, formalmente, uma alternativa para o caso, o governo irá avaliá-la.

O vice-governador disse que um dos motivos que o faz manter essa posição é o fato de a Celg ser uma empresa forte, que tem nos seus quadros técnicos “pessoas de relevância e de reconhecida capacidade no setor elétrico”. “A Celg tem muito a prestar ao Estado. Com a gestão que está sendo feita, é possível notar a sua pujança e força no setor elétrico.” 

Em discurso, o democrata voltou a dizer que o governo tem feito um enorme esforço para tratar da recuperação da estatal de forma técnica e não política. “Temos feito um esforço enorme para tirar as negociações do discurso político e levá-las para o viés técnico”, afirmou. O vice-governador ainda criticou aqueles que insistem em olhar para o retrovisor e guardar mágoas pessoais, que acabam atrapalhando as negociações. “O povo não está interessado em mágoas pessoais de lideranças políticas. A sociedade quer a solução dos problemas”. 
Participou do evento o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), que, desta vez, após levar puxão de orelha do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva pelos constantes elogios feitos ao governador Marconi Perillo (PSDB), foi mais contido no discurso. Ele apenas agradeceu os investimentos do governo estadual em Aparecida de Goiânia. 

O valor total das duas obras será de aproximadamente R$ 18 milhões, com previsão de conclusão em fevereiro e março de 2012. Elas são tocadas com recursos próprios da empresa, provenientes do novo modelo de gestão implantado que permitiu economias, quitação de dívidas e investimentos. As obras na Subestação Carajás vão beneficiar, além de Goiânia, Itaberaí, Nerópolis, Palmeiras, Firminópolis, Aparecida de Goiânia, Hidrolândia, Guapó, Cezarina, Goianira, Aragoiânia, Abadia de Goiás, Trindade e Brazabrantes. “Essas obras mostram a retomada dos investimentos da Celg, do fortalecimento da empresa.”

folha 10:29

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